Ação de Doria em disputa tucana provoca fraturas para além do PSDB; revanche deve ocorrer no STF
Os meios e os fins Ainda que seja bem-sucedido, o método adotado pelo grupo ligado a João Doria para assumir a liderança do PSDB na Câmara recebeu críticas de membros de seu partido e de líderes de outras siglas. A avaliação é a de que os atos provocaram fraturas que não ficaram restritas ao PSDB. Ao não obter a maioria dentro do próprio partido, Doria envolveu primeiro o DEM e, agora, o PSB –este arrastado de maneira involuntária. A promessa é que a revanche dos inconformados ocorra no Supremo.
Vira-vira Integrantes do PSDB contrários a Doria estudam recorrer ao STF para invalidar a posse de Luiz Lauro Filho. Ele assumiu vaga do PSB na Câmara, nesta terça (17), com o compromisso de se mudar para o PSDB da ala próxima ao governador. No início da noite, a nova filiação já constava do sistema.
Que tiro foi esse? Dirigentes do PSB tentaram entender durante todo o dia se a troca de partido havia ocorrido antes ou depois da posse. Eles cogitam recorrer ao STF e ao TSE (Superior Tribunal Eleitoral) para questionar os atos e retomar a vaga.
Levei No grupo de Doria, a avaliação é a de que a virada em favor de Beto Pereira (PSDB-MS) é uma questão de horas e que, até que o PSB recorra, a disputa pela liderança do PSDB já terá se encerrado.
Intervalo Com o racha exposto, o presidente da sigla, Bruno Araújo, pediu aos deputados que avaliem reincorporar Carlos Sampaio (SP) na liderança durante o recesso, enquanto as alas buscam acordo.
TIROTEIO
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