Planalto deve ceder e avalizar mudanças na estrutura do governo já em comissão especial
Vão-se os anéis Para manter em 22 o número de ministérios, o governo Jair Bolsonaro deve ceder a algumas reivindicações de parlamentares que querem alterar o organograma da Esplanada. Quem acompanha as negociações diz que o Planalto pretende atender já na comissão especial que analisa o tema ao menos quatro das oito mudanças que estão em discussão. Exemplo: a Funai deve retornar ao Ministério da Justiça e o registro sindical será atrelado ao da Economia —hoje ele está na pasta de Sergio Moro.
Joga para frente O governo também admite recriar o Conselho de Segurança Alimentar e recuar no monitoramento de ONGs. Com isso, propostas mais polêmicas, como a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) das mãos de Moro para as de Paulo Guedes (Economia), ficariam para a análise do plenário.
Liquidação Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), estimam que as primeiras propostas de privatização de estatais vão chegar à Casa no início do segundo semestre. A expectativa é a de que Correios e EPL (Empresa de Planejamento e Logística) inaugurem a lista.
Na ponta do lápis O prefeito de Pacaraima (RR), cidade que é a principal porta de entrada de venezuelanos no Brasil, finaliza levantamento sobre o impacto da imigração no município nos últimos cinco anos. Juliano Torquato (PRB-RR) vai apresentar os dados ao Congresso nesta semana.
Onde come um Segundo Torquato, desde a escalada da crise no país vizinho, o fluxo de venezuelanos que passam pela fronteira tornou-se constante, sem retrações, e estacionou num patamar diário de cerca de 600 pessoas.
Copia… Alexandre Padilha (PT-SP) entrou com uma representação na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) contra o ministro Abraham Weintraub (Educação), que é professor da instituição, questionando a publicação de um mesmo artigo científico em duas revistas diferentes —informação revelada pela Folha.
…e cola Na peça, o parlamentar diz que a prática, designada como autoplágio, se contrapõe de “maneira absoluta à conduta de docente” e pede que a universidade tome as medidas necessárias.
Segundo Round A nomeação do almirante Sergio Ricardo Segovia Barbosa para a presidência da Apex inaugura nova etapa da queda de braço no órgão entre aliados do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e do escritor Olavo de Carvalho contra os militares.
Fez o que pôde Indicada pelo chanceler, a diretora de Negócios da agência, Letícia Catelani, atuou contra a indicação do almirante. Aliados dela dizem que o militar não tem experiência em comércio exterior nem fluência em inglês, requisitos para comandar a Apex.
Fez o que pôde 2 A ofensiva contra Sergio Segovia aumentou consideravelmente nos últimos dias porque o grupo do governo que é ligado ao escritor Olavo de Carvalho recebeu a informação de que a nomeação do almirante para a Apex seria assinada na sexta (3).
Leite derramado A indicação de Segovia foi confirmada neste sábado (4). Na véspera, Olavo de Carvalho atacou nas redes o ministro Santos Cruz (Secretaria de Governo), um dos padrinhos do almirante.
Ao que importa Santos Cruz diz que Bolsonaro deve “se pronunciar mais vezes” sobre a reforma da Previdência. O “alerta” do presidente à importância do projeto, diz o general, é “fundamental” para impulsionar a proposta.
Rogai por nós Sindicalistas têm recorrido ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para que ele sensibilize o o aliado e relator da reforma na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), a acatar algumas reivindicações de categorias.
Simples assim O senador Major Olímpio diz textualmente que pediu para deixar o comando do PSL em São Paulo porque “as disputas internas me deixaram absolutamente de saco cheio”.
TIROTEIO
Só falta Bolsonaro buscar seu fantasma favorito e dizer que cancelou a viagem porque Nova York está se tornando comunista
Do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), sobre o presidente ter desistido de ir à cidade após campanha contra homenagem a ele