Governo de SP coloca em dúvida ligação de fugitivos do Paraguai com PCC
DNA da fuga O governo de São Paulo afirmou ter identificado apenas um fugitivo que teve passagem por uma prisão do estado, entre os 75 que fugiram de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O secretário de Administração Penitenciária paulista, Nivaldo Restivo, diz acreditar que o episódio não irá gerar rebeliões no sistema local. Além disso, avalia que, apesar de os presos terem saído de uma ala ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), é preciso ter cautela ao dizer que todos fazem parte da facção.
Baixo clero David Timóteo, que fugiu do Paraguai, ficou quatro meses no Centro de Detenção Provisória de Diadema por tráfico de drogas, em 2012, de acordo com informações do governo paulista. Além disso, tem ocorrência de desacato à autoridade.
Baixo clero 2 Segundo Restivo, não há sinais de que o fugitivo seja do PCC. “Se for, os crimes que ele cometeu nos fazem crer que não tem posição de relevância na organização criminosa”, diz. Na avaliação do secretário, muitos detentos se intitulam membros do PCC porque é “algo que confere prestígio ao criminoso”.
Causa e consequência Ex-diretores do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) avaliam que há risco de efeito cascata e por isso é necessário reforçar a segurança nos presídios.
Quem? Em Mato Grosso do Sul, um fugitivo foi capturado em Ponta Porã e as autoridades locais já identificaram que o nome que ele havia dado no Paraguai, ao ser preso, é falso. Por isso, ainda não foi possível saber se há ligação com o PCC.
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