Juízes em PE dizem a colegas já terem gastado férias acumuladas e temem ser obrigados a repor dinheiro

É meu e não abro Juízes do Tribunal de Justiça de Pernambuco que receberam pagamentos robustos de férias retroativas em novembro relataram a colegas de outras cortes estarem preocupados com a possibilidade de terem de devolver parcelas do que foi pago. Motivo: a maioria dos integrantes diz que já usou o dinheiro e, por isso, não teria como repor os recursos. O Conselho Nacional de Justiça deve bater o martelo sobre a necessidade ou não de reembolso em fevereiro, após o recesso.

Devagar com o andor Resolução do CNJ teria autorizado o pagamento, de uma vez, de duas férias retroativas acumuladas, que não tivessem sido gozadas. Conforme a Folha mostrou neste mês, desembargadores e juízes receberam, em uma única tacada, até 23 férias acumuladas.

Coisa pouca O campeão foi Fausto Campos, que obteve remuneração líquida de R$ 695.742,49 em dezembro por causa de férias acumuladas desde 1994.

Na ponta do lápis O presidente do TJPE, Adalberto Melo, já esteve com o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, para explicar a polêmica.


Tiroteio

Quando o senador Cid Gomes (PDT-CE) passou mal durante sessão em setembro, o colega Otto Alencar (PSD-BA) apressou-se em socorrê-lo, colocando sobre seus ombros as pernas do convalescente. Situação mais calma, virou tema de piada.

–Os colegas ficaram brincando. Fizeram memes dizendo que eu estava fazendo Kama Sutra– conta o próprio Otto, aos risos.

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