Parlamentares e ministros da lista de Janot traçam cronograma para tentar sobreviver à Lava Jato

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A sangue frio Parlamentares e ministros que estão em destaque na nova lista de Rodrigo Janot traçam um cronograma para tentar sobreviver à fase mais crítica da Lava Jato. Preveem três ou quatro meses de agonia com a divulgação do teor das delações. Depois disso, creem, haverá uma pausa para que as investigações possam evoluir. Neste período, junho ou julho, colocarão em marcha votações como a da reforma da Previdência e projetos gestados para minar o poder de fogo da força-tarefa.

Tempestade à vista Políticos menos otimistas dizem que o governo deve considerar o fato de que as delações virão à tona em meio a protestos contra a reforma da Previdência, contra a anistia do caixa dois e, pior, antes de a economia se firmar totalmente. Para estes, há caldo para a situação política degringolar.

Nós contra eles Em conversa recente com integrantes da força-tarefa, um dos delatores mais proeminentes da Lava Jato advertiu que a desarticulação política vista nos estertores do governo Dilma não se repetirá. Agora, avisou, começa o embate com “os profissionais”.

Saída pela direita O plenário do Senado tentou transparecer tranquilidade nos minutos que sucederam a apresentação da nova lista de Rodrigo Janot. Renan Calheiros (PMDB-AL) deixou o local sem falar sobre o assunto. A sessão foi encerrada 40 minutos depois.

Cada um na sua Na Câmara, a ordem do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) é evitar a inação diante do tsunami que se aproxima. Às vésperas da divulgação da lista, disse: “As instituições estão funcionando. Eles estão cumprindo o papel deles e a Câmara precisa cumprir o dela”.

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