Presidente do PSL mergulha em articulação para expulsar Frota do partido
Força do exemplo O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), mergulhou na articulação para fazer de Alexandre Frota (PSL-SP) o símbolo do primeiro expurgo partidário motivado por críticas a Jair Bolsonaro e seu governo. O caso do deputado será analisado nesta terça (13). Segundo integrantes da sigla, Bivar passou a pedir a integrantes da executiva que votem pela expulsão de Frota. O dirigente da legenda quer fazer um gesto para o Planalto e enviar um sinal de que a verborragia da bancada precisa ter um limite.
Menos mal Integrantes da sigla avaliam que este caminho seria, inclusive, vantajoso para o deputado. Expulso, Frota não poderia ser acusado de infidelidade partidária. Apesar disso, seus adversários, como major Olímpio (PSL-SP), defendem que a sigla reivindique seu mandato.
Carimbo A justificativa para a expulsão será a de que Frota não agiu de acordo com as diretrizes partidárias.
Passo em falso Apesar de ter votado a favor da reforma da Previdência no primeiro turno, o deputado se absteve na análise final da proposta na Câmara, contrariando a orientação do PSL. Ele também criticou a indicação Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos EUA e disse que o Brasil fica “mais tranquilo” com Bolsonaro calado.
Novo rumo A aposta de integrantes da cúpula do PSL é a de que Frota migrará para o PSDB. O DEM também fez acenos ao parlamentar.
Ao vivo e a cores A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) decidiu mexer na estrutura de seu gabinete. Duas funcionárias que haviam sido contratadas após processo seletivo foram dispensadas pela coordenadora do mandato, Laiz Soares, no estacionamento do anexo 4 da Câmara. As cenas foram presenciadas por servidores da Casa.
BBB Segundo o Painel apurou, Tabata mexeu na assessoria parlamentar e de comunicação. A ideia é imprimir ritmo mais frenético de divulgação de aspectos não só políticos, mas também pessoais da rotina e do passado da deputada.
De olho Mesmo com os sinais de que deve ser sacado do comando do Coaf, Roberto Leonel segue na mira de integrantes do STF e do Judiciário. Esse grupo suspeita de que o chefe do órgão é o elo do trânsito irrestrito de dados sem aval da Justiça entre o conselho, a Receita e a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba.
Melhor com ele Apesar de a ala ideológica do governo advogar pela revisão do Mercosul, caso a chapa de Cristina Kirchner vença a eleição na Argentina, um eventual rompimento com o vizinho provoca calafrios na indústria.
Alerta vermelho Dar as costas à Argentina, alega uma liderança empresarial, seria entregar um mercado cativo de produtos industriais brasileiros para a China.
Realpolitik Para industriais, a vitória da oposição argentina freia a abertura no vizinho. O que não seria de todo ruim. Neste cenário, o Brasil poderia referendar o acordo com a União Europeia e usufruir dos benefícios sem o prejuízo do aumento da competição no mercado argentino, que seguiria protegido.
Ponto morto Marcos Azambuja, ex-embaixador na Argentina e conselheiro do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), é mais cético. A eventual vitória da oposição somada à imagem negativa do governo Bolsonaro tende a colocar o acordo em letargia entre os europeus.
Ponta do lápis A expectativa da UNE (União Nacional dos Estudantes) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) é a de que haja atos contra cortes na educação em mais de 150 cidades nesta terça (13). O protesto também vai criticar a reforma da Previdência e o projeto Future-se.
Visitas à Folha Pedro Guimarães, presidente da Caixa, visitou a Folha nesta segunda (12). Estava acompanhado do consultor Antônio Costa Filho.
Visitas à Folha 2 Carlo Lapolli, presidente da Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal), visitou a Folha nesta segunda (12). Estava acompanhado do deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Brasileira de Bebidas, e Lauro Rocha, assessor de imprensa.
TIROTEIO
O STF se coloca acima da Constituição e fortalece desigualdades. Está na hora de o Senado julgar esse comportamento
Do senador Lasier Martins (Pode-RS), sobre o STF ter arquivado todos os pedidos de suspeição contra seus ministros em dois anos