Sob impacto de mensagens, STF deve analisar no segundo semestre duas ações que questionam Moro
O dobro ou nada O Supremo deve avaliar no segundo semestre, sob impacto das revelações de mensagens com bastidores da Lava Jato, não uma, mas duas ações que questionam a atuação do ex-juiz Sergio Moro. Além do habeas corpus que tramita na Segunda Turma e no qual o ex-presidente Lula alega a suspeição do hoje ministro de Jair Bolsonaro, há, nas mãos de Edson Fachin, integrante da corte, uma queixa-crime por abuso de autoridade impetrada pela defesa do petista. Este caso tramita em sigilo.
Tente outra vez As alegações da defesa de Lula foram rejeitadas pelo TRF-4 e também por cortes superiores. O próprio Fachin já negou provimento aos pedidos do petista, mas em 17 de julho sua defesa apresentou novo recurso.
Desvio de rota Segundo o Painel apurou, há entre os argumentos para uma reavaliação da ação menção às conversas obtidas e divulgadas pelo The Intercept Brasil.
Caravana passa O ministro Luís Roberto Barroso usou o recesso do STF para fazer um giro de estudos e seminários internacionais. Participou do Congresso Mundial de Direito Constitucional da Sociedade Internacional de Direito Público, no Chile –é o primeiro latino-americano a ser convidado para o evento.
Caravana passa 2 Depois, a convite do Instituto Max Planck, isolou-se em Heidelberg, na Alemanha, para palestras e pesquisas. Trabalha, neste momento, em um texto sobre a educação básica no Brasil. O intento é mobilizar o interesse da comunidade jurídica sobre o assunto.
Pelas beiradas Sem alarde, a cúpula do DEM começou a discutir meios de criar um ambiente favorável à migração de alguns dos quadros do PDT e do PSB que estão sob ameaça de retaliação de suas legendas após votarem a favor da reforma da Previdência.
Joia da coroa A deputada Tabata Amaral (PDT-SP), claro, está no centro das conversas. Pela rápida projeção no cenário político, ela se tornou figura disputada por diversas siglas.
Intramuros Palco de ato com Jair Bolsonaro, nesta terça (23), o novo aeroporto de Vitória da Conquista (BA) foi coberto por tapumes. Não será possível ver o presidente do lado de fora. É a primeira visita à região após ter chamado governadores de “paraíbas”.
Órfão Assim como o governador Rui Costa (PT-BA), Paloma Rocha, uma das filhas de Glauber Rocha, cancelou participação na inauguração do aeroporto –a obra leva o nome do cineasta.
Poeira A fala de Bolsonaro segue sendo explorada pela oposição. “Ele acha que governar é arrumar briga. Tem sido um frasista infeliz e um presidente deplorável. Só destila preconceito e ódio”, diz o senador Jaques Wagner (PT-BA).
Reprise Militares observam com preocupação os ataques de Carlos Bolsonaro e Marco Feliciano (Podemos-SP) ao general Rêgo Barros, porta-voz da Presidência. Veem um roteiro que já levou a demissões.
Sentido! O general da reserva Paulo Chagas saiu em defesa do colega. “Rêgo Barros é preparado. Tudo o que ele está fazendo, faz com consentimento. Acho que Carlos quer assumir o papel de porta-voz. E Feliciano tem ciúme de quem tem prestígio com Bolsonaro.”
Visitas à Folha Benedito Braga, presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), visitou a Folha nesta segunda-feira (22), onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Adriano Candido Stringhini, diretor de Gestão Corporativa da Sabesp, Fabio Toreta, superintendente de Comunicação, Wilson Gasino, assessor da Superintendência de Comunicação, e Isabela Salgueiro, assessora de imprensa.
Rafael Greca, prefeito de Curitiba, visitou a Folha nesta segunda (22). Estava acompanhado de Mônica Santanna, secretária de Comunicação, e Lucas Navarro de Souza, assessor especial.
TIROTEIO
A campanha acabou. Frases de efeito devem dar lugar a ações. Discursos não as substituem. Há tempo para a virada
Do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), após o Datafolha mostrar que 39% dizem que Bolsonaro não fez nada que mereça destaque