Auxiliares de Bolsonaro tentam parecer de TCU e CGU sobre conduta de Secom; mas órgãos resistem

Teu futuro… Ainda no almoço, nesta quarta (15), Jair Bolsonaro avaliou como grave a situação de Fabio Wajngarten, chefe da Secretaria de Comunicação. A Folha revelou que a empresa dele teria prestado serviços a emissoras e agências de publicidade que são contratadas pela Secom para difundir publicidade do governo.

No lápis No encontro, Bolsonaro teria dito que era preciso aguardar pareceres sobre a atuação do secretário, mas não descartou uma escalada da crise que levasse ao afastamento do auxiliar.

Veredito Ato contínuo, integrantes do Palácio do Planalto tentaram envolver o TCU (Tribunal de Contas da União) e a CGU (Controladoria Geral da União) para extrair uma avaliação sobre se há conflito de interesses na atuação de Wajngarten.

Um dia O TCU se desviou e entregou o caso ao comitê de ética. Já a CGU esteve em reuniões e foi instada a se posicionar sobre se há risco de má conduta, mas resiste em emitir visão oficial. À noite, a demissão do secretário foi afastada por auxiliares presidenciais.

A coluna Painel agora está disponível por temas. Para ler todos os outros assuntos abordados na edição desta quinta (16) clique abaixo:

Em pente-fino na reforma administrativa, servidores querem retirar proibição a acúmulo de trabalhos

EUA avisou Argentina antes de endossar adesão do Brasil à OCDE

Após denúncias de desvios, BB e Caixa avaliam retirar seguradoras de consórcio da Líder

Jilmar Tatto e emissário de Marta negociam chapa para a Prefeitura de SP