‘Tudo de acordo com a programação anual do órgão’, diz filho de ministro do STJ promovido no MS
Promovido pelo governo do Mato Grosso do Sul às vésperas do julgamento do governador Reinaldo Azambuja no STJ, o procurador do estado Leonardo Campos Soares da Fonseca, filho de um ministro da corte, nega qualquer favorecimento.
“Após quatro anos na carreira, fui promovido da classe inicial para a 3ª categoria. Fui candidato único. Todos os demais colegas de concurso já foram promovidos no final do ano passado.”
O Painel publicou a promoção nesta quarta (6). “Minha candidatura foi única porque apenas eu preencho, no momento, os requisitos para ser promovido para a 3ª. categoria, de acordo com publicação do Diário Oficial do Estado de 03 de outubro de 2019. Na mesma ocasião, foi dada oportunidade para impugnação, o que não ocorreu”, diz Leonardo.
“No mesmo processo de promoção, foram promovidos outros três colegas mais antigos para as categorias mais elevadas (2ª, 1ª e especial), tudo de acordo com a programação anual da Procuradoria-Geral do Estado”, afirma. Segundo Leonardo, o governo não participa de qualquer fase desse processo.
A Folha mostrou, em outubro, que Azambuja já havia editado, em 2016, uma lei sob medida para que Leonardo, com menos de um ano na procuradoria do estado, fosse cedido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília.
A Folha mostrou, em outubro, que Azambuja já havia editado, em 2016, uma lei sob medida para que Leonardo, com menos de um ano na procuradoria do estado, fosse cedido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília.
Sobre isso, o procurador diz que sua requisição seguiu todas as normas legais e que o chamado da Justiça Eleitoral é “irrecusável” segundo o Código Eleitoral.
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