Após polêmica de Segóvia, grupo da PF avisa que não vai tolerar intromissão
Tiro de advertência O Grupo de Inquéritos Especiais da PF, responsável pelas investigações de pessoas com foro no STF, encaminhou memorando ao diretor de Combate ao Crime Organizado da corporação para registrar que não vai tolerar interferência em seu trabalho.
Anote Caso haja intromissão, diz o texto, medidas cabíveis serão tomadas. O documento foi redigido após a entrevista em que Fernando Segóvia, diretor-geral da PF, falou sobre a investigação que aflige Michel Temer e cita a investigação contra o presidente.
Anote 2 O grupo descreve tipos penais que podem configurar interferência nos trabalhos, como prevaricação, advocacia administrativa e coação, e diz que, caso alguma das ações se concretize, “os fatos serão apresentados ao ministro relator, mediante a competente representação, pleiteando-se pela obtenção das medidas cautelares cabíveis”.
E registre-se Os delegados do grupo especial pretendem encaminhar o ofício aos autos do inquérito que tramita no STF contra Temer para dar ciência ao ministro Luís Roberto Barroso.
Pollyanna A cúpula da PF viu um ângulo positivo: o memorando está na condicional, não sustenta que já houve interferência.
Confira a íntegra do memorando:
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