Para Lava Jato, ex-marqueteiro do PT corre risco de ‘perder timing’ da delação se demorar a falar
Corra, Lola Investigadores da Lava Jato alertam: é bom que o marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, não embromem muito para aceitar os termos da delação premiada. “Ou podem perder o timing”, dizem.
Santana, até então reticente, decidiu entrar nas negociações do acordo de colaboração. Os investigadores não viam sentido em aceitar a delação de Mônica sem o depoimento do ex-marqueteiro do PT. O casal está preso desde fevereiro em Curitiba, mas o processo corre no STF. Foi remetido por Sérgio Moro à corte após a inclusão de políticos com foro privilegiado no inquérito.
Santana tentou o quanto pôde evitar a delação. Temia muito afugentar futuros clientes. Para ele, o sigilo profissional era a garantia de que poderia continuar fazendo campanhas — ao menos em outros países.
Investigadores afirmam que as negociações estão “mornas”. A defesa de João Santana nega que ele esteja negociando delação.
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