Temer fará corpo a corpo na Câmara para aprovar proposta do teto de gastos do governo

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À tucana Michel Temer deve pôr em prática um plano de ação para conseguir aprovar a PEC que impõe teto de gastos para o governo no prazo recorde exigido. Deve se reunir pessoalmente com todas as bancadas, como fazia FHC em pautas importantes em seu governo.

Teste de fogo A avaliação é quase unânime na Câmara: se a PEC não for aprovada, a reforma da Previdência e os outros textos importantes do Planalto naufragarão.

Copiei, ué Às vésperas da votação do impeachment, o ex-ministro Jaques Wagner dizia no Palácio da Alvorada: “A Carta do Getúlio pode ser a carta da Dilma, só que sem o suicídio, naturalmente”.

Calma, gente A possibilidade de que Lula vá ao plenário não foi bem recebida por peemedebistas. “Ele não vai poder agir como um presidente com 80% de aprovação. Tem de entender sua nova posição”, diz um cacique.

Dândi Ao contrário do ventilado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, não pediu à petista que renunciasse. “Além de conhecê-la bem, ele não seria deselegante de fazê-lo”, sustenta um assessor de Dilma Rousseff.

Não dá ideia Congressistas do centrão ficaram intrigados com a fala de Temer de que impeachment é algo natural na democracia. “Rapaz, isso é sério?”, questionou um dos líderes.

Salivei O deputado fez o seguinte cálculo: se Temer, por alguma razão, tiver de deixar o cargo em 2017, a eleição teria de ser indireta — e a chance de alguém do centrão se cacifar seria grande.

Receituário “Para ficar, ele só não pode se deslumbrar com o poder definitivo”, alerta um cacique que batia ponto no Planalto até os 48 do segundo tempo, mas foi um dos artífices do impeachment.

Guarda lugar Michel Temer pediu para Henrique Meireles ir na frente para a China caso não consiga embarcar a tempo de chegar para a reunião com empresários. O ministro da Fazenda irá representá-lo se a votação do impeachment se estender.

Barracas Liderados pelo MST, movimentos do campo pretendem reunir dez mil pessoas em Brasília durante a Semana da Pátria. Será o primeiro de uma série de atos contra a nova política de reforma agrária de Temer.

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