Brasil vai endurecer discurso contra governo turco caso “escalada autoritária” se mantenha

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Sem perder a ternura O Itamaraty vai endurecer o discurso contra o governo turco caso o presidente Tayyip Erdogan mantenha, nas palavras de um representante do governo, a “escalada autoritária” no país. O Brasil, que já havia manifestado preocupação com relatos de cerceamento de liberdades individuais, acionou diplomatas para avaliar, até a semana que vem, a real situação na capital Ancara. Integrantes da gestão Temer usam o termo “contragolpe” para se referir às ações de expurgo na Turquia.

Nem lá, nem cá A desaprovação do Brasil, se vier, será por meio de nota oficial. Não se cogita, por ora, convocar o embaixador para pedir explicações — gesto que, no código diplomático, sinaliza estremecimento das relações.

Voltarei No Planalto, a fala de André Moura (PSC) de que o governo não pode “abraçar o mundo” e precisa priorizar pautas foi vista como tentativa de o centrão marcar posição — e sinal de que pode haver resistência na Câmara no segundo semestre.

Fura fila Cinco medidas provisórias que estão em comissões no Congresso há mais tempo preocupam o Planalto. O governo quer aprová-las na volta do recesso para evitar que cheguem ao Senado no fim do prazo, tornando sua negociação mais custosa.

Menos Dirigentes da Câmara não compraram a ideia apresentada nesta quinta (21) por Beto Mansur, primeiro-secretário da Casa, de revogar a escolta de Eduardo Cunha. “Não precisamos humilhá-lo”, diz um dos deputados.

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