Painel https://painel.blogfolha.uol.com.br Mon, 21 Sep 2020 19:19:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Ministérios aceleram entrega de emendas às vésperas de votação da Previdência https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/ministerios-aceleram-entrega-de-emendas-as-vesperas-de-votacao-da-previdencia/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/08/06/ministerios-aceleram-entrega-de-emendas-as-vesperas-de-votacao-da-previdencia/#respond Tue, 06 Aug 2019 04:59:32 +0000 https://painel.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/15628078885d268e50a04a9_1562807888_3x2_md-320x213.jpg https://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=32893 Passa a marcha Às vésperas da votação da reforma da Previdência em segundo turno na Câmara, ministérios aceleraram a entrega de emendas parlamentares. Integrantes do Ministério da Saúde passaram o fim de semana em contato com representantes do PL para liberar os valores.

À luta O primeiro ato em SP em defesa do imposto único, também chamado de “nova CPMF”, ocorrerá dia 21/8, na Assembleia, organizado pelo Movimento Conservador (ex-Direita SP) e o Instituto Brasil 200. A ideia é fazer manifestações de rua em setembro.

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Clima pró-nova Previdência cresce, mas desempenho de PSDB e PSD ameaça reforma https://painel.blogfolha.uol.com.br/2017/11/29/clima-pro-nova-previdencia-cresce-mas-desempenho-de-psdb-e-psd-ameaca-reforma/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2017/11/29/clima-pro-nova-previdencia-cresce-mas-desempenho-de-psdb-e-psd-ameaca-reforma/#respond Wed, 29 Nov 2017 04:00:57 +0000 https://painel.blogfolha.uol.com.br/files/2017/11/17235179-180x113.jpeg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=18403 Onde aperta o calo Uma primeira análise sobre o apoio à reforma da Previdência evidencia que o clima na Câmara a favor do projeto melhorou, embora ainda faltem cerca de 50 votos para viabilizar sua aprovação. O desempenho de dois partidos preocupa o Planalto e pode comprometer a proposta: PSDB e PSD. O primeiro, que tinha a mudança nas regras de aposentadoria como bandeira histórica, reconhece que hoje entregaria, no máximo, entre 25 e 30 votos. No PSD, contam com 15 dos 38 deputados.

Pare para comparar Enquanto o ideológico PSDB corre o risco de apenas metade de sua bancada apoiar a nova Previdência, o PP, chamado de fisiológico pelos tucanos, avisou ao presidente Michel Temer que vai entregar 40 dos 46 votos que tem na Câmara.

Haja o que houver Integrantes do PSD que apoiam o texto pediram mais tempo para tentar melhorar o desempenho da sigla. O líder do partido não apoia as mudanças e tem desestimulado adesões. A ideia do Planalto, porém, é levar a proposta ao plenário na próxima semana.

Mostrem a cara O grupo mais próximo a Temer tem dito que é preciso colocar o projeto em votação para saber “quem é quem”. E aconselhou o presidente a repetir o expediente usado para pressionar aliados a votarem contra as denúncias de que foi alvo: sem apoio, sem cargo.

Seu quintal O peemedebista, porém, precisa afinar a viola dentro do próprio partido. Cerca de dez deputados se são contra a proposta.

 

Meus termos A minuta do projeto do semipresidencialismo, articulada por Temer e pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, prevê a extinção do cargo de vice-presidente e a criação de um “contrato de coalizão”.

Papel passado O contrato seria celebrado pelos partidos que apoiam o presidente para balizar o programa de governo. Escolhido, o primeiro-ministro teria dez dias para apresentar a peça.

Vai rachar Dirigentes do PT apostam que Geraldo Alckmin (PSDB) não representará o “centro” na eleição presidencial sozinho. Avaliam que a base aliada de Temer apresentará um segundo nome, como Henrique Meirellles (Fazenda).

Pré-campanha O ministro da Fazenda contratou uma empresa para fazer a gestão de suas redes sociais. Meirelles está pagando a firma como pessoa física.

Me inclua O PP é um dos entusiastas da construção de uma chapa Rodrigo Maia/Henrique Meirelles.

Rebobine O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), presidente da CPI da JBS, pediu que o STF reveja a decisão que impediu a convocação de Eduardo Pelella, braço direito de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República, ao colegiado.

Tecnicidades Ataídes diz que, como chefe de gabinete de Janot, Pelella seria “uma autoridade administrativa interna”, sem “atribuições em seu ofício como membro do MPF”. Tenta convencer a corte de que a restrição à convocação de membros do Judiciário não se aplicaria. A peça é assinada por Alberto Caiscais, advogado-geral do Senado.

Trilha de Hollywood A deputada Erika Kokay (PT-DF) apresentou à Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público requerimento de convocação do ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB). Quer que ele esclareça relatos de assédio moral e sexual no âmbito do Itamaraty.

Para a plateia A pedido de Gilberto Kassab (Comunicações), Temer vai assinar a MP que atualiza a lei da informática, no dia 8, em almoço, da Abinee. O texto inclui o investimento em inovação como contrapartida para o recebimento de benefícios.


TIROTEIO

O PSDB acertou. Mas, se Alckmin não conseguir pacificar a sigla, não terá condições de consolidar sua candidatura à Presidência.

DO SENADOR ROMERO JUCÁ (RR), presidente do PMDB, sobre a ascensão de Geraldo Alckmin ao comando do tucanato ante o risco de isolamento eleitoral.


CONTRAPONTO

Em busca de reconhecimento

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) elogiou, na reunião da Comissão de Assuntos Econômicos desta terça (28), relatório do colega Armando Monteiro (PTB-PE) que apontava caminhos para reduzir o Custo Brasil. Animado, disse que o documento deveria ser distribuído.

— Sugiro que comecem com os candidatos a presidente. E, se o meu partido quiser, basta jogar um aqui para trás que eu já recebo! — brincou, deixando claro que tenta se colocar na disputa pelo Planalto.

Nem todo mundo entendeu. Lindbergh Farias (PT-RJ) explicitou a confusão:

— Uai, mas agora o Huck já desistiu!

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Com WhatsApp bloqueado, Cunha se rende ao Telegram https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/com-whatsapp-bloqueado-cunha-se-rende-ao-telegram/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/12/17/com-whatsapp-bloqueado-cunha-se-rende-ao-telegram/#respond Thu, 17 Dec 2015 13:25:49 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=7011
Eduardo Cunha fala ao celular durante reunião na Câmara (Pedro Ladeira/Folhapress)

 

Usuário compulsivo do WhatsApp –aplicativo bloqueado pela Justiça no Brasil— o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se rendeu na manhã desta quinta-feira ao Telegram, ferramenta similar de troca de mensagens.

Não se sabe se ele já recuperou os aparelhos apreendidos pela Operação Lava Jato nesta terça-feira ou se adquiriu um novo chip –mas o número utilizado é o mesmo que estava conectado ao WhatsApp.

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Indicações do PMDB para ministérios dominam aniversário de Cunha https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/09/30/indicacoes-do-pmdb-para-ministerios-dominam-aniversario-de-cunha/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/09/30/indicacoes-do-pmdb-para-ministerios-dominam-aniversario-de-cunha/#respond Wed, 30 Sep 2015 12:31:04 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=6222 A versão oficial de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que não se importa com as indicações de seu partido para o ministério de Dilma Rousseff não ecoou entre os convidados de sua festa de aniversário de 57 anos.

Reunidos em um salão reservado de um restaurante no Lago Sul, em Brasília, os cerca de 50 deputados que pagaram R$ 100 para dar parabéns ao presidente da Câmara só tinham um assunto: quem serão os dois nomeados pela bancada peemedebista para a Esplanada de Dilma –as suspeitas sobre Cunha na Operação Lava Jato ficaram fora do evento.

Não por acaso a mesa que mais chamou a atenção foi a que reuniu lado a lado os quatro peemedebistas mais cotados para os dois postos: Manoel Junior (PB) e Marcelo Castro (PI), indicados para a Saúde, e Celso Pansera (RJ) e José Priante (PA), sugeridos para o natimorto Ministério da Infraestrutura, e que podem acabar comandando os Portos.

“Vamos organizar uma sabatina entre eles”, brincou Hugo Motta (PB), o presidente da CPI da Petrobras, sentado à mesma mesa, no fundo do salão.

Aos convidados que perguntavam, Cunha desdenhava: “Dilma faça o que quiser com as sete pastas”.

Ainda no início do evento, o ministeriável Manoel Junior tomou o microfone para cantar uma música. Escolheu “Espumas ao vento”, popularizada por Fagner. Ao final da primeira canção –ele ainda cantaria mais cinco ou seis ao longo da festa– desejou “saúde” ao presidente da Câmara. “Saúde, muita saúde, meu irmão.”

http://mais.uol.com.br/view/15628180

Os colegas não perdoaram o rival de Manoel. “Sua vez de cantar, Marcelo, vamos ver quem é melhor!”, gritou André Fufuca (PEN-MA). O piauiense ficou longe do microfone –tampouco conversou com o adversário na disputa pelo Ministério da Saúde.

Cunha, que ouviu a primeira canção e os votos de saúde sentado ao lado da mulher, Cláudia, lembrou, rindo: “Na minha campanha para presidente da Câmara, o Manoel também cantava nos eventos nos Estados… A gente perdia voto pra caramba!”

Quem esteve nas duas festas –a desta terça e a que celebrou a vitória de Cunha no início do ano– diz que o clima foi diferente. Desta vez Cunha circulou pouco entre os convidados. Passou a maior parte do tempo sentado junto da família na ponta da mesa principal. Na cadeira ao lado revezaram-se deputados como o líder da bancada, Leonardo Picciani (RJ), e Carlos Marun (MS), que organizou o evento.

De ministros, passaram por lá Henrique Alves (Turismo) e Luís Inácio Adams (AGU). “Estava em outro evento e só vim dar um abraço. Tenho testemunhas oculares”, brincou o advogado-geral da União, que tem como principal objetivo impedir que a rejeição das contas de Dilma no TCU fortaleça o pedido de impeachment na Câmara, que Cunha tem a prerrogativa de analisar.

Em seu breve discurso, “à capela”, o peemedebista falou do “carinho de conviver com todos”. “Que a gente continue sempre assim, junto, brigando, lutando, compartilhando, sofrendo e rindo. Juntos somos mais fortes.”

A fala arrancou aplausos, mas deputados mais afoitos esperavam uma menção –ainda que sutil– à possibilidade de afastamento de Dilma. “Cadê o grand finale?”, perguntou baixinho André Moura (PSC-SE).

A festa reuniu deputados de PMDB, DEM, Solidariedade, PSC, PEN, PHS, PP, PR e até do PSDB. Aliados de primeira hora, como Paulinho da Força (Solidariedade) e Mendonça Filho (DEM), no entanto, não apareceram.

No cardápio, arroz com camarões e medalhão ao molho madeira envolto em bacon. Para beber –por conta de cada deputado– foram pedidos vinhos Camigliano Rosso Di Montalcino (R$ 146) e Casa Valduga Premium (R$ 81), além de cervejas de marcas populares.

De presente, o peemedebista recebeu pelo menos uma garrafa de vinho, de Alexandre Baldy (PSDB-GO), e uma caixa de charutos, ofertada por Moura. “Se não for do fornecedor que ele gosta, ele manda devolver”, confidenciou um aliado.

Já depois da meia-noite, pouco após Cunha ter partido, Marun percorria o salão anunciando um deficit de R$ 1.800 na conta –apesar de ter cobrado antecipado os R$ 100 de entrada. Passou o chapéu entre colegas e conseguiu mais R$ 1.000. Assumiu os R$ 800 de prejuízo sem reclamar.

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Governo deve fixar em 9,2% taxa de retorno de concessões de rodovias https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/governo-deve-definir-em-92-taxa-de-desconto-de-concessoes-de-rodovias/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/07/10/governo-deve-definir-em-92-taxa-de-desconto-de-concessoes-de-rodovias/#respond Fri, 10 Jul 2015 14:49:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=5395 O governo deve definir em cerca de 9,2% a taxa que vai ser aplicada como base para remuneração dos projetos do novo pacote de concessão de rodovias, lançado pela presidente Dilma Rousseff em junho. Na fase anterior do programa, o índice de retorno era de 7,2%.

A chamada taxa de desconto do modelo econômico-financeiro para o cálculo das tarifas foi “atualizada”, segundo fontes da equipe do governo, para estimular a concorrência nas atuais condições da economia.

O índice de 9,2% –descontados tributos e inflação– determina o preço-teto dos leilões. A rentabilidade das rodovias varia de acordo com a capacidade de redução de custos operacionais e de alavancagem financeira de cada investidor.

A primeira rodovia a ser levada a audiência pública com a nova taxa, na próxima semana, será a sera a BR-476, que liga Chapecó (SC) ao município de Lapa (PR), na região metropolitana de Curitiba. Há 15 trechos de estradas previstos para concessão no novo pacote do governo.

A atualização dos parâmetros foi feita pelo Ministério do Planejamento, que coordena a nova etapa do PIL (Programa de Investimento em Logística), ao lado do Ministério da Fazenda e da Casa Civil, a partir de uma demanda do Ministério dos Transportes.

A taxa foi calculada a partir de estimativas de arrecadação, investimentos e custos operacionais das novas concessões. O setor privado vinha cobrando um novo cálculo, alegando que a previsão de custos é maior agora do que na etapa anterior do pacote –quando a taxa de retorno havia ficado na casa de 7%.

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Dilma chama Temer e agradece por aprovação de ajuste fiscal https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/05/07/dilma-chama-temer-e-agradece-por-aprovacao-de-ajuste/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/05/07/dilma-chama-temer-e-agradece-por-aprovacao-de-ajuste/#respond Thu, 07 May 2015 13:35:38 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=4756 A presidente Dilma Rousseff chamou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao Palácio do Planalto nesta quinta-feira (7) e agradeceu ao peemedebista pelo empenho na aprovação do texto principal do primeiro item do pacote de ajuste fiscal do governo –com apenas 25 votos de vantagem.

Segundo interlocutores, Dilma estava “feliz pela vitória” e disse a Temer que seu trabalho foi “fundamental”.

O vice-presidente acompanhou cada passo da votação do texto principal da medida na noite de quarta-feira em seu gabinete, ao lado dos ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Kátia Abreu (Agricultura).

Os três ministros mantiveram contato frequente por telefone com deputados do PMDB e de outros partidos da base aliada para cobrar apoio à aprovação da medida provisória.

Na tarde de quarta-feira, Temer almoçou com deputados do DEM e com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Mais tarde, oito dos 22 parlamentares do partido de oposição votaram a favor do ajuste fiscal de Dilma. O vice-presidente também conversou com três deputados do PV, que também aderiram à orientação da base aliada.

Temer e DEM
Michel Temer (PMDB) almoça com deputados do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto (Reprodução: Dep. Claudio Cajado/Facebook)

O resultado magro, de 252 votos a favor do ajuste contra 227, foi atribuído a defecções em partidos como o PP e o PDT.

A equipe de articulação política do governo ficou contrariada com o fato de o PP ter dado apenas 21 de seus 39 votos a favor da medida, apesar de o líder Dudu da Fonte (PP-PE) ter garantido horas antes a Temer empenho na aprovação. Também houve irritação com o PDT, cujo ministro Manoel Dias (Trabalho), se reuniu com a bancada para articular o apoio ao texto, mas deu todos os seus votos contra Dilma.

Ministros do PMDB avaliaram que a votação do ajuste pode ser interpretada como um sinal de que há mais “coesão” no partido, após sucessivas crises na aliança com o PT. Cerca de 80% dos deputados peemedebistas votaram a favor do ajuste –mais que os 60% dos dirigentes que, em 2014, aprovaram a formação da chapa Dilma-Temer na eleição presidencial.

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Teori concede habeas corpus, e Vaccari não precisará dizer a verdade na CPI https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/04/08/teori-concede-habeas-corpus-e-vaccari-nao-precisara-dizer-a-verdade-na-cpi/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/04/08/teori-concede-habeas-corpus-e-vaccari-nao-precisara-dizer-a-verdade-na-cpi/#respond Wed, 08 Apr 2015 23:06:16 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=4470 O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, concedeu habeas corpus ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para que ele não seja obrigado a assinar o termo de compromisso que o obriga a dizer a verdade no depoimento desta quinta-feira (9) na CPI da Petrobras.

O objetivo do pedido, feito pela defesa de Vaccari, foi impedir que integrantes da CPI determinem sua prisão caso julguem que ele esteja mentindo no depoimento.

A decisão de Teori garante ainda que Vaccari possa se comunicar com um advogado durante a sessão e não se autoincrimine.

“Defiro o pedido de liminar, para garantir ao paciente o direito de: (a) ser assistido por advogado e de, com este, comunicar-se; (b) não ser obrigado a assinar o termo de compromisso de dizer a verdade, sem sofrer com isso qualquer medida privativa de liberdade; e (c) não se autoincriminar”, escreveu Teori em sua decisão.

Na prática, esta decisão permite que o tesoureiro fique em silêncio, mas seu advogado Luiz Flávio D’Urso garante que ele responderá às perguntas dos deputados.

“Minha orientação continua sendo a de que ele deve responder aos questionamentos”, afirma o defensor.

Teori determinou que a decisão seja comunicada com urgência ao presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB).

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Nova fase da Lava Jato é batizada de ‘My Way’, apelido dado a Duque https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/05/nova-fase-da-lava-jato-e-batizada-de-my-way-apelido-dado-a-duque/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/05/nova-fase-da-lava-jato-e-batizada-de-my-way-apelido-dado-a-duque/#respond Thu, 05 Feb 2015 10:57:19 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=3750 Renato Duque é solto após decisão do STF, em dezembro de 2014 (Zanone Fraissat/Folhapress)
Renato Duque é solto após decisão do STF, em dezembro de 2014 (Zanone Fraissat/Folhapress)

Atualizado às 9h37

A nova fase da Operação Lava Jato deflagrada nesta quinta-feira (5) foi batizada pela força-tarefa da Polícia Federal de “My Way”. É com o título desta canção de Frank Sinatra que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que colabora com as investigações, se refere a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da estatal.

Nas primeiras horas desta manhã, a PF não divulgou detalhes da etapa da operação. Duque é ligado ao PT. O tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, foi levado à sede da Polícia Federal em São Paulo para prestar depoimento.

Barusco disse aos investigadores que ele e Duque receberam propina em mais de 60 contratos da Petrobras. Barusco disse ter recebido indevidamente US$ 97 milhões.

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Aécio se une ao PMDB em ação para barrar novo partido de Kassab https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/04/aecio-se-une-ao-pmdb-em-acao-para-barrar-partido-de-kassab/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/04/aecio-se-une-ao-pmdb-em-acao-para-barrar-partido-de-kassab/#respond Wed, 04 Feb 2015 12:00:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=3716 O presidente do PSDB, Aécio Neves, vai apoiar a ação que será enviada pelo PMDB à Justiça Eleitoral para contestar as brechas que permitem a criação de partidos e a migração de parlamentares para novas siglas. O alvo principal é o PL (Partido Liberal), legenda em processo de fundação, sob o comando do ministro Gilberto Kassab (Cidades).

Aécio telefonou na terça-feira (3) para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e avisou que o PSDB decidiu aderir à ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Dirigentes do PMDB alegam que a fundação do PL tem como objetivo “fraudar” a legislação eleitoral e abrir uma janela que permita que deputados mudem de partido livremente, sem perder o mandato.

Esse é o primeiro movimento de aproximação entre o PSDB de Aécio e o novo presidente da Câmara. Os tucanos apoiaram formalmente a candidatura de Julio Delgado (PSB-MG) ao comando da Casa na eleição de domingo, mas integrantes do PSDB têm clara afinidade com as posições de Cunha contra o governo Dilma Rousseff.

No telefonema de terça-feira, o presidente da Câmara agradeceu o apoio de Aécio à ação contra o partido de Kassab.

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Dilma e PT viram alvo em festa de Cunha com baixo clero https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/02/dilma-e-pt-viram-alvo-em-festa-de-cunha-com-baixo-clero/ https://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/02/02/dilma-e-pt-viram-alvo-em-festa-de-cunha-com-baixo-clero/#respond Mon, 02 Feb 2015 11:34:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://painel.blogfolha.uol.com.br/?p=3697 “Foi um fracasso retumbante do time do Freddie Mercury e do Pepe Legal”, dizia aos risos um cacique do PMDB na mansão do Lago Sul, em Brasília, que recebeu a festa da vitória de Eduardo Cunha (RJ) na eleição para a presidência da Câmara. O esporte preferido dos peemedebistas na noite de domingo (1) foi fazer piada com a articulação política de Dilma Rousseff.

Os alvos eram os dois principais ministros da cozinha do Palácio do Planalto, que trabalharam pela candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) –segundo colocado, com quase metade dos votos de Cunha. Aloizio Mercadante (Casa Civil) era Freddie Mercury, vocalista bigodudo da banda Queen. Pepe Vargas (Relações Institucionais) virou Pepe Legal, desenho animado estrelado por um cavalo atrapalhado, que às vezes atirava no próprio pé.

O novo presidente da Câmara foi saudado por colegas de legenda e outros aliados, mas Michel Temer (PMDB) não apareceu. “Achamos que não era o momento”, disse um amigo do vice-presidente, em referência à rusga entre Cunha e o poder Executivo.

Mas cinco dirigentes de partidos estiveram por lá, quase todos pequenos. Os maiores caciques eram Marcos Pereira, do PRB de 21 deputados e do Ministério do Esporte, e Pastor Everaldo, comandante dos 12 parlamentares do PSC. Coincidência ou não, ambos são líderes evangélicos –assim como Cunha.

Everaldo se sentou em uma mesa perto da família de Cunha. No fundo do salão, estavam Levy Fidelix (PRTB), Daniel Tourinho (PTC) e Renata Abreu (PTN). As três siglas têm, juntas, sete deputados na Câmara.

Enquanto circulava, o presidente da Câmara dedicou um bom tempo às queixas dos partidos nanicos. Copo de uísque na mão direita, Levy Fidelix vociferava contra o líder do também diminuto PT do B, o ausente Luis Tibé.

“Ele é traíra! Queria f… a gente, vá pra China! A gente queria fazer um grupo para apoiar o Eduardo e ele tentou vender a gente pro governo em troca de carguinho!”, reclamava o ex-presidenciável.

Fidelix carregava no bolso do paletó um documento que provava que ele havia tentado aderir à candidatura de Cunha. O presidente do PRTB quer formar um bloco com outros partidos nanicos e conquistar o comando de uma comissão da Câmara.

No jardim, dois tucanos ficaram a noite toda em silêncio –duas aves de bico amarelo, presas em uma gaiola. Aécio Neves e seus correligionários nem chegaram perto da festa, apesar de dirigentes do PSDB terem comemorado a vitória de Cunha como gol em Copa do Mundo.

“É o início do fim do ciclo do PT”, disparava o deputado Danilo Forte (CE), candidato a líder do PMDB.

“O Pepe achou que era o cozinheiro do Congresso, mas vai ter que servir cafezinho”, disse outro peemedebista. “A grife do PT não anda muito vendável na praça”, completou um cacique.

Cunha adotava um ar republicano. “Eu não impus derrota nenhuma ao governo. Foram eles que se derrotaram”, afirmou.

Até o início da madrugada, o presidente dizia não saber se o Palácio do Planalto havia telefonado para comentar o resultado da eleição. “Fiquei sem bateria no celular. Não sei se alguém ligou.” Arlindo Chinaglia o procurou por volta das 22h. Telefonou para o gabinete, que transferiu a ligação para o celular do motorista de Cunha.

Depois de circular pelo salão por mais de uma hora, o novo presidente só conseguiu jantar à meia-noite. Dono da festa, não precisou pegar a fila: por trás da mesa do bufê, pediu que lhe servissem um pouco de talharim com tiras de filé mignon. “Eu vou tomar um vinhozinho, mas ali na mesa”, avisou ao garçom, que correu para providenciar uma taça de tinto.

Nem assim conseguiu jantar em paz. Enquanto comia com a família, ouvia cochichos de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-ministro de Lula, que se sentou na cadeira ao lado e se curvava para falar em seu ouvido.

Cunha foi embora depois de 1h da manhã. Às 10h, teria seu primeiro compromisso institucional como chefe de poder, ao lado de Ricardo Lewandowski na abertura do ano judiciário no Supremo Tribunal Federal.

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