Primeira versão de nota do Itamaraty era mais dura e responsabilizava Irã por atentados em Buenos Aires

Chama o bombeiro A primeira nota redigida pelo ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) para comentar a morte do general iraniano Qassim Suleimani era ainda mais dura do que a divulgada no último dia 3 pelo Itamaraty, logo após o ataque dos EUA. Foram outros auxiliares de Bolsonaro, do Ministério da Defesa, por onde o texto passou, que o amenizaram.

A metade… A versão original da nota mencionava os atentados terroristas nos anos 90 em Buenos Aires, e acusava o Irã de ter patrocinado esses ataques. Ainda hoje os episódios geram dúvidas na Argentina.

Do dobro… O texto que acabou saindo com a posição oficial do governo brasileiro foi um tom abaixo e reduziu a manifestação a críticas ao terrorismo. Mesmo assim, gerou reprimenda diplomática do Irã.

Muita calma No mesmo dia do ocorrido, o representante brasileiro na AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) tinha reunião no Itamaraty. Aproveitou para atualizar os chefes sobre o Irã. Relatou que o país seguia aberto às inspeções da agência. Por isso, foi interpretada como frágil a tese de uma escalada nuclear.

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