Plano de ajuda a estados será reformulado e contemplará municípios, como o Rio
Lanterna dos afogados O plano de ajuda aos estados em dificuldade, que ganhou o apelido de Plano Mansueto, passa por reformulação e deverá prever novas exigências aos interessados no auxílio da União. O relator do projeto na Câmara, Pedro Paulo (DEM-RJ), vai fixar que, das três ações de ajuste assumidas pelos governadores, uma tenha como meta a moderação dos gastos com servidores ativos ou aposentados. A ideia é permitir que prefeitos quebrados, como o do Rio, também possam entrar no programa.
Receita Quem entrar no plano terá acesso a empréstimos para pagar despesas de curto prazo e tirar a corda do pescoço. O socorro é para os que têm mais obrigações do que dinheiro em caixa, caso da cidade do Rio. Pedro Paulo avalia limitar o auxílio a capitais e grandes cidades.
É grave, doutor? O diagnóstico da equipe econômica é que o Rio não tem dívida elevada, uma das condições para se candidatar ao programa hoje existente e que atende ao estado, o regime de recuperação fiscal. Ele também será reformulado para prever um desmame gradual dos estados.
Puxa a corda Governadores falam em dez anos para reerguer-se. Pedro Paulo, que se reuniu com membros da Economia na última semana, de- fende que seja menos tempo.
Aos meus inimigos O primeiro beneficiado da reformulação, ironicamente, será Wilson Witzel (PSC), alçado a arquirrival de Bolsonaro. O estado do Rio começaria a deixar o programa em setembro, mas vai ganhar mais um ano.
Evaporação O Ministério da Economia prevê que deverá pingar R$ 18 milhões na conta de Marcelo Crivella, prefeito do Rio, no dia 30 ou 31.Éa parte da capital no dinheiro do megaleilão do pré-sal.
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