Aras aciona Corregedoria e pede verificação dos critérios adotados por procuradores que solicitaram dados ao Coaf
A parte que te cabe Ao reafirmar a cobrança por detalhes dos procedimentos do Coaf, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, também cobrou informações do Ministério Público Federal: 1) Quantos e quais membros do órgão são cadastrados no sistema do Coaf? 2) Quantos relatórios foram demandados por procuradores e quantos foram enviados espontaneamente?.
Eis-me aqui O Painel apurou que Aras vai enviar as informações de que dispõe, avisando de antemão que a PGR não tem controle sobre os relatórios que são demandados por investigadores país afora. Diante disso, o procurador-geral decidiu oficiar a Corregedoria do Ministério Público Federal.
Eis-me aqui 2 Aras avisou que vai solicitar à Corregedoria que verifique se todos os relatórios feitos a pedido de procuradores foram demandados em conformidade com as finalidades legais.
Saliva salva O principal objetivo do procurador-geral era obter a garantia de que o sigilo dos dados dos 600 mil contribuintes que foram abertos a Toffoli seria preservado —o que foi assegurado pelo ministro. Para um aliado, o resultado coroa o estilo diplomático de Aras, que manteve comunicação institucional com o STF durante a crise.
Fica,vai ter bolo O ministro encerrou sua decisão, de contundência explícita, anotando a data, 15 de novembro de 2019, “130º Aniversário da República”. Poderia ter feito adendo: nesta sexta (15), ele mesmo celebrou nova primavera.