Equipe econômica estuda proibir filiação partidária de funcionário público
Tela em branco Integrantes da equipe econômica sugeriram incluir na reforma administrativa um dispositivo que proíba servidores públicos de terem filiação político-partidária. A vedação foi alvo de debates, na terça-feira (8), em reunião no Ministério da Economia. Segundo membros da pasta, Paulo Guedes e Jair Bolsonaro ainda não validaram a ideia e há, entre assessores do próprio governo, dúvidas sobre a legalidade da medida. A viabilidade jurídica da proposta está sob avaliação.
Daqui para frente Em entrevistas, o secretário de Desburocratização, Paulo Uebel, tem dito que as novas normas só valerão para novos concursados.
Registre-se Bolsonaro prestigiou o aniversário do ministro Augusto Nardes, do TCU, nesta quarta (9). Ele aproveitou a presença de integrantes da corte para agradecer, com entusiasmo, segundo relatos, a liberação do megaleilão de petróleo. Sobre o veto à campanha publicitária do pacote anticrime, não disse palavra.
Climão Bolsonaro deixou o convescote logo após o governador do Rio, Wilson Witzel, aparecer. Os dois falaram rapidamente. Depois, o presidente se despediu. Há uma troca de farpas entre o clã palaciano e Witzel, que flerta com candidatura ao Planalto em 2022.
Farinha pouca A chamada PEC da Reparação deu largada a uma guerra de memes entre as bancadas do Rio e do DF na Câmara. O texto propõe que Brasília divida com os fluminenses recursos do fundo constitucional que banca despesas de segurança, saúde e educação da capital federal.
Golpe baixo Nesta semana brotaram mensagens no WhatsApp de parlamentares do Rio com apelos para que Bolsonaro apoie a repartição da verba. Entre os argumentos está o de que o atual secretário de Finanças do DF, Aldemário Araújo, já foi candidato pelo PSOL e teria chamado o presidente de “analfabeto”.
Caça-fantasmas Publicado na terça (8), o relatório final da CPI do BNDES, do deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), recomenda o indiciamento do falecido ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho, que atuou no governo Dilma.
Caça-fantasmas 2 Segundo o texto, ele teria participado de decisões que permitiram à Odebrecht e outras construtoras tomarem dinheiro emprestado para tocar obras na África e em países latino-americanos simpáticos ao PT.
Livro aberto Aliados dizem que Jair Bolsonaro foi avisado de que há indícios de irregularidades no manejo do fundo partidário do PSL, daí a decisão de se distanciar da sigla. Seu grupo deve exigir auditoria nas contas do partido, a partir de 2014. O presidente só se filiou em 2018.
Bala perdida Há troca de acusações. Aliados de Luciano Bivar (PE), que comanda a legenda, dizem não ter problemas com uma auditoria e ainda alfinetam o Planalto, afirmando que o principal gasto deste ano foi com a advogada Karina Kufa, que deixou de defender a sigla e agora representa apenas Bolsonaro.
Bala perdida 2 Já entre pessoas próximas ao governo, o alvo é Antonio Rueda, vice-presidente do PSL. Ele concentra os ataques e as desconfianças de parlamentares alinhados a Bolsonaro.
Um na mão Mesmo com perdas, governadores do Nordeste estão resignados com a nova divisão dos recursos do megaleilão de petróleo da cessão onerosa, diz o senador Cid Gomes (PDT-CE). Tudo para superar o impasse que poderia impedi-los de receber parte dos R$ 10,5 bi. “Se o governador do meu estado aceitou, então estou satisfeito.”
Dois voando Cid fez ataques ao líder do PP Arthur Lira (PP-AL) para impedir mudanças no formato que ele havia proposto para a divisão da verba.
Visitas à Folha Wilson Lima, governador do Amazonas, visitou a Folha nesta quinta-feira (10). Estava acompanhado de Leandro Benevides, representante do governo em São Paulo, Markilze Pereira, assessora de comunicação, e Maurilio Rodrigues, assessor.
Elvin Penn, gerente-geral da Amgen Biotecnologia do Brasil, visitou a Folha nesta quinta. Estava acompanhado de Paola Andrade, gerente de Comunicação, e Fabiana Delgado, diretora do núcleo de Healthcare da BCW.
TIROTEIO
Ou o Trump não está nem aí para o Jair Bolsonaro ou a burocracia dos EUA não está nem aí para o Trump!
Do ex-chanceler Celso Amorim, sobre o revés imposto pelos Estados Unidos ao governo brasileiro, dando prioridade à Argentina na OCDE