Procuradores criticam busca e apreensão, mas falam em ‘suicídio moral’ de Janot
Sem pai nem mãe Entre procuradores, o clima era de desalento e inconformidade após Rodrigo Janot dizer que iria matar Gilmar Mendes. Os que trabalharam diretamente com Janot disseram não reconhecer o ex-chefe e chegaram a afirmar que ele cometeu “suicídio moral”. O fato de a busca e apreensão ter sido autorizada no inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes foi alvo de críticas.
Linha de fronteira Integrantes da procuradoria disseram que a decisão do ministro foi “arbitrária”. Juízes, por sua vez, avaliaram que, se uma ameaça desse quilate a um integrante da corte ficasse impune, seria impossível impedir novas ofensivas.
Para doido dançar Nos bastidores, ministros do STF disseram que são falas como as de Janot “que incentivam um louco como Adélio a matar um integrante do Supremo”. Adélio Bispo, considerado inimputável pela Justiça, foi o autor do atentado contra Jair Bolsonaro.
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