Apesar de vantagem da oposição na Argentina, industriais rejeitam rompimento com o vizinho
Melhor com ele Apesar de a ala ideológica do governo advogar pela revisão do Mercosul, caso a chapa de Cristina Kirchner vença a eleição na Argentina, um eventual rompimento com o vizinho provoca calafrios na indústria.
Alerta vermelho Dar as costas à Argentina, alega uma liderança empresarial, seria entregar um mercado cativo de produtos industriais brasileiros para a China.
Realpolitik Para industriais, a vitória da oposição argentina freia a abertura no vizinho. O que não seria de todo ruim. Neste cenário, o Brasil poderia referendar o acordo com a União Europeia e usufruir dos benefícios sem o prejuízo do aumento da competição no mercado argentino, que seguiria protegido.
Ponto morto Marcos Azambuja, ex-embaixador na Argentina e conselheiro do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), é mais cético. A eventual vitória da oposição somada à imagem negativa do governo Bolsonaro tende a colocar o acordo em letargia entre os europeus.
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