Fala de Covas amplia pressão sobre Aécio e impressiona aliados; mineiro resiste a pedir para sair
Fins e meios Autor da proposta de reforma tributária, Baleia Rossi (MDB-SP) afirma que a previsão é a de que São Paulo perca arrecadação no início da mudança. E que isso é bom. Segundo ele, vai ajudar a “vender a proposta” a estados que criticam a medida. No fim, todos ganham, aposta.
Que comecem os jogos O ingresso público do prefeito de SP, Bruno Covas, no grupo de tucanos que cobra o afastamento do deputado Aécio Neves (MG) do PSDB mudou o patamar da pressão exercida sobre o mineiro. O governador paulista, João Doria (PSDB), hoje o grande cacique do partido, lavou as mãos e avisou que vai deixar o barco correr.
Digitais O secretário-executivo da Prefeitura de SP, Gustavo Pires, foi o responsável por incluir na pauta de reunião do PSDB paulistano o pedido de expulsão de Aécio, na quinta passada (4). Ele é braço direito de Covas. O diretório estadual deve convocar discussão sobre o tema em breve.
Prepara Aécio recebeu apoio de dirigentes de outras legendas de centro e centro-direita. Os que estiveram com o deputado descreveram a ação da ala paulista do PSDB como desastrada. Quem conversou com Doria e também com o mineiro vaticina: “Essa história não vai acabar bem. Doria não vai recuar, e Aécio não é qualquer um”.
No braço O deputado de Minas, que já foi presidente do PSDB e candidato da sigla ao Planalto, tem dito a aliados que, da forma como as coisas estão sendo conduzidas, não lhe resta outra saída a não ser resistir. Sair correndo, afirmou, segundo relatos, não é opção.
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