Ao nomear número 2 de Mattar para BNDES, governo quer acelerar privatizações
Nunca diga nunca A versão da equipe econômica para a escolha de Gustavo Montezano para o BNDES é a de que, “pela primeira vez”, o BNDES terá um banqueiro no comando. “Guido Mantega, Carlos Lessa, Luciano Coutinho, nenhum deles era banqueiro”, disse um auxiliar de Paulo Guedes, mencionando nomes da era PT.
Nunca diga nunca 2 Ele esqueceu, porém, que Maria Silvia Bastos Marques, que comandou o Goldman Sachs, Persio Arida, que foi sócio do BTG, e Francisco Gros, que começou em Wall Street, também passaram pela cúpula do banco estatal.
Padrinho mágico Vindo da área bancária, Gustavo Montezano era um executivo discreto. A principal referência mencionada por colegas do setor foi o trabalho ao lado de Salim Mattar, na Secretaria de Desestatização. Para a equipe de Guedes, Montezano pode fazer uma dobradinha com o ex-chefe e fazer andar a agenda de privatizações.
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