Estados veem chance de ingressar em reforma; governistas e centrão divergem sobre economia
Quero flores em vida A exclusão de estados e municípios do texto principal da reforma da Previdência tem dois intuitos: 1) garantir que governadores se engajem até a votação da matéria no plenário, virando votos da oposição, e 2) deixar claro que foram os líderes da Câmara que conseguiram fazer o governo desistir das medidas mais polêmicas.
Espaço para todos Na avaliação de um governador da oposição, não há jogo perdido e os entusiastas da reforma sabem que precisarão de apoio. Em sua conta, os estados poderiam virar 60 votos favoráveis, “os que faltarão no plenário”, prevê. Já sem eles, a resistência crescerá, pois engrossarão o time do contra.
Contabilidade criativa Após as alterações desta quarta (12), parlamentares arriscavam valores para a economia gerada com a reforma. Do R$ 1,2 trilhão previsto por Paulo Guedes, governistas falavam em quase R$ 900 bilhões. Já líderes do chamado centrão colocavam para baixo, em R$ 700 bi, citando concessões extras nas regras de transição.
Está dominado Guedes e companhia previam mais, acima de R$ 800 bilhões, após acompanharem o discurso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de líderes partidários pela TV.
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