Nomeação de Sérgio Banhos para o TSE foi precedida de troca de farpas entre ministros do Supremo
Entra para resolver A escolha em tempo recorde de Jair Bolsonaro pelo nome de Sérgio Silveira Banhos para a vaga de ministro do Tribunal Superior Eleitoral encerrou aguda troca de farpas, nos bastidores, entre membros do STF.
Zebra Os integrantes do Supremo elaboram a lista tríplice que é enviada para o presidente escolher o novo membro do TSE. Desta vez, Grace Mendonça, ex-advogada-geral da União de Michel Temer, apareceu como a mais votada, com 10 votos, contra 7 dos outros nomes –Banhos entre eles.
Digitais Grace era a aposta da presidente do TSE, Rosa Weber. A praxe é que os ministros votem nos indicados pelos colegas, e sinalizem, com base em outros critérios, o favorito. Grace teve todos os votos, mas os demais, apoiados por outros membros do STF, não. O desfalque foi colocado na conta de Weber –e seus aliados.
Meu lado Integrantes da corte –e o próprio Admar Gonzaga, dono da cadeira que logo ficará vaga no TSE– fizeram chegar a Bolsonaro que a preferência por Grace, expressa no número de votos, era “artificial” e que Banhos, juiz substituto do tribunal, tinha mais apoio. Bolsonaro o indicou em apenas 24 horas.
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