Equipe econômica avalizou mudanças na Previdência após perceber risco de derrota
Bode expiatório A insatisfação com o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo, chegou até a equipe econômica e o Planalto. O adiamento da votação da reforma da Previdência na CCJ, num primeiro momento, ficou na conta dele.
Vida real À tarde, quando integrantes do governo sentaram para conversar com deputados, ficou evidente que havia risco real de derrota ou de uma vitória magra, o que apontaria caminho muito difícil na comissão especial —estágio seguinte da tramitação— e no plenário.
Lipoaspiração Só aí a equipe econômica avalizou alterações no relatório que será apreciado pela CCJ na próxima terça (23). Serão descartadas mudanças no FGTS, a previsão de que só o governo pode mexer nas regras da aposentadoria e itens da desconstitucionalização, entre outros.
Vim, vi e venci O deputado, Arthur Lira (PP-AL), um dos mais atuantes na CCJ, diz que, por ele, “agora está tudo certo para votar na semana que vem”.
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