Bancada da bala quer votar projeto que facilita porte de arma logo após a Câmara analisar nova Previdência
Bala no tambor Integrantes da bancada da bala dizem ter recebido sinal verde de Jair Bolsonaro para retomar na Câmara debate sobre um projeto que facilita o porte de armas. O presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, Capitão Augusto (PR-SP), chamou reunião com o grupo para quarta (30). Ele diz que vai trabalhar para construir consenso em torno de proposta que já está em tramitação, para levá-la ao plenário logo após a aprovação da reforma da Previdência, o que espera que ocorra até julho.
Engatilhado A bancada deve adotar o projeto do deputado Rogério Peninha (MDB-SC) que revoga o Estatuto do Desarmamento. Em conversa recente com um dos líderes da frente pró-armas, o presidente avaliou que seria possível retomar a discussão sobre a medida no início desta Legislatura.
Tática de guerrilha Capitão Augusto vai trabalhar para buscar consenso em torno do texto de Peninha primeiro entre os deputados da Frente da Segurança Pública, que deverá ter cerca de 240 integrantes. Em seguida, vai tentar acordo com os demais. Segundo o parlamentar, sua intenção é criar “critérios objetivos” para o porte.
Plano traçado A proposta está pronta para ser votada em plenário, mas o texto ainda é alvo de resistências. Depois da reforma da Previdência e mudanças no porte, Augusto diz que a frente vai atuar para aprovar alterações na Lei de Execução Penal sugeridas por Sergio Moro (Justiça).
Mãos de tesoura O governo quer normatizar vantagens dos servidores públicos federais. Integrantes do Ministério da Economia preparam decreto que trata da licença capacitação de três meses a que os funcionários têm direito a cada cinco anos.
Mãos de tesoura 2 O plano é cortar o pagamento de gratificações a quem decidir usar a licença, mantendo apenas o salário base.
Cartas na mesa Candidatos à presidência do Senado contrários à eleição de Renan Calheiros (MDB-AL) devem se reunir nesta segunda (28) para conversar sobre um acordo.
Cartas na mesa 2 Aliados de Davi Alcolumbre (DEM-AP) dizem que ele vai pedir aos colegas que abram mão de suas candidaturas em favor dele.
Rebote O Planalto monitora a crise na Venezuela, de olho no risco de aumento do fluxo de refugiados em Roraima. Na quarta (23), quando o deputado Juan Guaidó se proclamou presidente, 618 venezuelanos entraram no Brasil. De segunda (21) a quinta (24), 2.398 passaram pela fronteira –a maioria com a intenção de permanecer no país.
Espalhem-se Na semana passada, uma comitiva de cinco ministros esteve em Roraima e se comprometeu a agilizar a transferência de venezuelanos para outros estados do país.
Dar as mãos Um grupo da Frente Nacional de Prefeitos composto por dez governantes de capitais vai fazer um périplo por Brasília, nesta segunda (28), para apresentar as principais demandas municipais: mobilidade, segurança e repasses sociais.
Repouso Hoje internado para a cirurgia que vai retirar sua bolsa de colostomia, Bolsonaro foi aconselhado a não dar novas declarações sobre seu filho mais velho, Flávio (PSL-RJ). Alvo de suspeitas de movimentação atípica em sua conta, o primogênito viu o caso crescer com a revelação de que empregou familiares de milicianos poderosos em seu gabinete.
Não aprenderam nada Integrantes do Ibama que acompanharam de perto a tragédia de Mariana (MG) em 2015 dizem que a Vale deve ser penalizada por ter construído setores administrativos abaixo da barragem que se rompeu, na sexta (25), em Brumadinho (MG).
Com lupa Ainda sem pistas do que levou ao novo rompimento, procuradores do Ministério Público Federal reuniram um calhamaço de documentos da Vale sobre as operações em Brumadinho para buscar elementos que ajudem a investigação.
TIROTEIO
Lavagem de dinheiro comumente passa por familiares. É um claro e estranho retrocesso afrouxar os controles
De José Robalinho, da Associação Nacional dos Procuradores da República, sobre ideia do Banco Central para tirar parentes de políticos da mira do Coaf