Como na campanha, Bolsonaro faz discursos dissonantes e, sem propostas, desaponta aliados

Faltou Dirigentes de partidos que estão alinhados aos interesses de Bolsonaro reconheceram, em privado, que ele deixou a desejar ao não listar medidas ou dialogar com problemas concretos, como o desemprego.

Cara e coroa Na posse, o presidente repetiu estratégia que adotou durante a campanha e também logo após ser eleito, fazendo discursos com tons e alvos diferentes. Ele agradou a política ao dizer que quer governar com o Congresso e falando em união. Depois, fez fala exaltada para o núcleo duro de sua base no parlatório.

Ideia fixa Considerando as duas falas da posse, Bolsonaro pronunciou a palavra “Deus” por 12 vezes. “Ideologia” e variantes foram mencionadas nove vezes. Outro termo muito usado pelo presidente foi “família”: sete vezes.

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