Senado já incorpora reajuste do STF aos salários de seus servidores que ultrapassam o teto

Supremo presente Uma pequena parcela do impacto que o aumento nos salários dos ministros do STF terá nos cofres públicos já pode ser contemplada. O Senado incorporou o reajuste nas folhas de pagamento do 13º de servidores que estão no topo da carreira e batiam no teto da remuneração, que agora subiu para R$ 39,2 mil. A Casa também rodou uma folha suplementar para incluir a diferença nos ordenados já pagos em 21 de novembro –a complementação dos valores será quitada em dezembro.

Para ontem Com a sanção do reajuste, a lei que estabelece o novo salário dos ministros do Supremo entrou em vigor imediatamente, abrindo espaço para esse tipo de medida. Em alguns órgãos, como no Ministério Público Federal, o reajuste só será pago a partir de 2019 porque não está previsto no Orçamento.

Então é Natal Procurada, a assessoria do Senado confirmou a implementação da diferença e informou que o “pagamento da segunda parcela do 13º ocorrerá no dia 3 de dezembro”. A compensação pelos salários de novembro que já foram pagos virá no dia 5 de dezembro.

Logo com isso Ministros do STF esperam que o impasse em torno do indulto concedido por Michel Temer seja encerrado na próxima semana. Já há maioria contra a decisão de Luís Roberto Barroso que barrou o decreto presidencial.

Alvo Após a sessão desta quinta (29), a responsabilidade pela prorrogação da indefinição foi colocada sobre os ombros da ministra Rosa Weber.

Alvo 2 Weber votou pela validade do indulto de Temer, mas foi contra a derrubada imediata da decisão de Barroso que impede a aplicação do decreto. “Quer ficar bem com todo mundo, dá nisso”, criticou um ministro.

Comecem os jogos O governo de Jair Bolsonaro (PSL) decidiu mesmo acenar para o Congresso. Futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) já teve conversas com o MDB e o PR. Na próxima semana, vai receber o PSDB.

Chega mais Após fazer o primeiro contato, Onyx prometeu marcar conversas das siglas com Bolsonaro. A expectativa é a de que o presidente eleito receba as bancadas do MDB e do PRB na terça (4).

Mãos à obra O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, pediu a ajuda de parlamentares para aprovar ainda este ano um projeto que obriga o Brasil a dar cumprimento imediato a resoluções da ONU contra o terrorismo.

Mãos à obra 2 O texto determina que instituições financeiras, operadoras de câmbio e corretoras de valores bloqueiem, sem aviso prévio, bens de pessoas investigadas ou acusadas de terrorismo e atos correlacionados.

Passagem só de ida Preso nesta quinta (29), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), está na mira de nova ofensiva da Procuradoria-Geral da República. Há expectativa de que ele se torne alvo de mais uma denúncia, esta baseada em inquérito desenvolvido em cima da delação da Odebrecht.

Passagem só de ida 2 A investigação é relatada pelo ministro Luis Felipe Salomão, do STJ, e está em fase final.

Desgostoso Aliados de Carlos Bolsonaro, o filho número dois do presidente eleito, dizem que ele não aprovou a nomeação do deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) para o Ministério do Turismo.

Com quem andas O mineiro é ligado a Gustavo Bebianno, homem que é desafeto de Carlos e futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Visita à Folha Luiz Guilherme Schymura, diretor do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), e Armando Castelar Pinheiro, coordenador de pesquisa econômica aplicada do instituto, visitaram a Folha nesta quinta (29), onde foram recebidos em almoço, a convite do jornal. Estavam acompanhados de Claudio Roberto Gomes Conceição, superintendente de publicações.


TIROTEIO

Causa tristeza e indignação constatar que todos os governadores do Rio, de 1998 a 2014, foram presos em algum momento

Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), após o governador Luiz Fernando Pezão ter sido detido a 31 dias do fim de seu mandato