Antes do resultado, Haddad chorou e disse que precisaria de ajuda para enfrentar ‘o que virá’
Sexto sentido Na manhã deste domingo (28), Fernando Haddad (PT) recebeu alguns de seus mais antigos assessores em casa. Ciente de que o mais provável era a derrota, o petista pediu para que não o abandonassem, pois via risco de ser alvo de uma tentativa de isolamento no PT.
Trincheira Os aliados disseram a Haddad, em resposta, que qualquer que fosse o resultado ele havia vencido, pois sairia maior da disputa. O candidato disse que precisaria de ajuda para enfrentar “o que vai vir pela frente”, abraçou os amigos e chorou.
Cabo de guerra O discurso forte de Haddad após a derrota animou ala do PT que pretende chamar uma reunião na terça (30), em SP, para discutir a formação de uma frente com outros partidos. Há divisão, porém, não só na esquerda como entre os próprios petistas, sobre o rumo a seguir.
Vira o disco A previsão é a de que a direção da sigla, ligadíssima a Lula, resista a alçar Haddad a líder da oposição. Outra ala, porém, diz que ele é o nome e que ou o PT amplia sua pauta de atuação “ou não conseguirá segurar o que virá”.
Para além Há uma corrente na legenda que prega que os petistas abracem uma agenda humanitária ampla, para se reconciliar com setores —especialmente a classe média— que se divorciaram do partido.
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