Servidores do TSE reclamam de paralisia da corte diante de ataques à instituição

Diga a que veio Funcionários da Justiça Eleitoral fizeram chegar à presidente do TSE, Rosa Weber, uma insatisfação com a paralisia da corte diante do que consideram atentados institucionais. Coube a um dirigente de associação dos servidores levar o recado à ministra, que depois repassou aos colegas de plenário. O mensageiro fez um relato das ameaças e acusações que pairam sobre o trabalho do tribunal e afirmou que o funcionalismo se sentia ofendido. Por fim, pediu que ela, em nome deles, reagisse.

Rastilho de pólvora Segundo um integrante do TSE, Weber também foi informada de registros de manifestações ofensivas em frente a tribunais regionais eleitorais e de que a equipe de inteligência detectou ameaças a outros magistrados nas redes.

Deu ruim Aliados de Fernando Haddad que militam fora do PT afirmam que, se a intenção dos irmãos Ciro e Cid Gomes, do PDT, era a de se preservar para a eleição de 2022 com o tal “apoio crítico” ao presidenciável, eles deram um tiro no pé.

Deu ruim 2 Mesmo já projetando a derrota de Haddad, parte da esquerda avalia que o PT se manterá como o principal partido desse campo e que, agora, a legenda ainda vai despontar como a beneficiária do eventual fiasco de um governo Bolsonaro.

O estrategista O ministro Gilberto Kassab (Comunicações), fundador e cacique do PSD, declarou a neutralidade da sigla no segundo turno da corrida presidencial, mas decidiu explicitar sua posição: “Eu voto no Jair Bolsonaro”.

O estrategista 2 “Fomos com o Geraldo Alckmin (PSDB) até o fim. No último dia de campanha, caminhei com ele. Perdi. Agora tenho que apoiar um dos dois”, disse Kassab.

Cola comigo Kassab está longe de ser o único a optar pelo candidato do PSL. Ratinho Júnior (PSD), eleito governador do Paraná, se colocou à disposição para coordenar a campanha bolsonarista no estado.

Maquiavel Parlamentares do centrão que conseguiram se reeleger têm procurado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciado como ministro da Casa Civil de uma gestão Bolsonaro. O que ouvem: se eleito, ele vai fazer uma peneira, “governar com os bons de cada partido”.

Sem supetão A equipe de Bolsonaro vai fazer novo aceno aos eleitores de baixa renda usando o Bolsa Família. Vão disseminar que ele deve implementar logo no primeiro ano de gestão a reforma no programa que vai criar o sistema de “escadinha” para cortar o recurso do beneficiário que conseguir emprego.

Não por isso Integrantes da equipe de Bolsonaro dizem que o fato de a pessoa perder a assistência se conseguir um trabalho desencoraja beneficiários a buscar outra fonte de renda. Eles sugerem que, ao ingressar no mercado, a pessoa mantenha 75% do valor da bolsa no primeiro ano. Com isso, a perda seria escalonada.

Quem conta um conto Como Haddad voltou às ruas numa tentativa de não perder mais espaço para Bolsonaro, a campanha do PT vai tentar explorar a ideia de que ele faz uma campanha viva, enquanto o rival opta pela distância imposta pelas redes sociais.

Vai tu mesmo Deputados de partidos que se organizam para reeleger Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara em um eventual governo Bolsonaro avisam a integrantes do PSL que o democrata é, hoje, o único nome do centro capaz de obter o apoio da oposição: PT, PCdoB e PSOL.

Calma lá O lembrete de integrantes do centrão e da esquerda é uma tentativa de frear a disposição de quadros do PSL e da bancada da bala de disputar o comando da Casa.

Com decoro Depois que diversos procuradores se tornaram alvo de investigação por causa de declarações polêmicas na internet, a associação nacional da classe, ANPR, vai promover, nesta quinta (18), seminário intitulado “Ministério Público e a Liberdade de Expressão” para debater o uso de redes sociais.


TIROTEIO

Temer achou que tinha sido esquecido, mas a PF mostrou que não. Encerra a gestão sem dignidade para transmitir a faixa

Do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), sobre o novo indiciamento do presidente Michel Temer, agora no chamado inquérito dos portos