Contra Bolsonaro, PT leva depoimento de militante torturada por Ustra à TV
O PT leva à propaganda eleitoral da noite desta terça (16) um depoimento de uma militante que foi torturada pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-Codi paulista entre 1970 e 1974, no auge da ditadura militar.
O coronel foi homenageado por Jair Bolsonaro (PSL) durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, na Câmara, e é apresentado no programa petista como o “torturador mais sanguinário do Brasil” e “maior ídolo de Bolsonaro”.
Maria Amélia de Almeida Telles, conhecida como Amelinha, relata detalhes da tortura. “O momento de maior dor foi o Ustra levando os meus dois filhos na sala de tortura, onde eu estava nua, vomitada, urinada”, diz ela, que à época militava clandestinamente no PCdoB.
O programa também destaca os recentes casos de agressões atribuídos a apoiadores de Bolsonaro. “Seguidores de Bolsonaro espalham o terror pelo Brasil, perseguem, agridem e até matam”, diz o locutor, em referência à morte do mestre Moa do Katendê, assassinado em Salvador, supostamente por um seguidor do capitão reformado.
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