A pedido do PT, Justiça remove 35 fake news de redes sociais e solicita dados de quem divulgou

Na véspera da eleição, a Justiça Eleitoral determinou neste sábado (6) que o Facebook e o Youtube tirem do ar, em no máximo 24 horas, 35 fake news sobre o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad.

O ministro Carlos Horbach também obrigou as empresas a apresentarem os dados dos usuários que disseminaram as notícias falsas.

Entre os conteúdos que devem ser excluídos das redes estão posts como o que diz que Haddad defende que todas as crianças, ao completarem cinco anos de idade, passem a ser “propriedade do Estado!”. A postagem diz que o petista afirma que “caberá a nós decidir se menino será menina e vice-versa! Aos pais cabe acatar nossa decisão respeitosamente!”, o que é mentira.

A proposta nunca foi feita por Haddad nem consta de qualquer plano do PT.

Postagens sobre a vice de Haddad, Manuela D’avila (PC do B), também devem sair do ar, de acordo com o TSE. Entre as quais, fotos com montagens em que ela usa uma camiseta com a inscrição “Jesus Travesti”, o que nunca ocorreu.

Harboch atendeu parte do pedido do petista. O escritório Aragão e Ferraro, do ex-ministro Eugênio Aragão, que coordena o setor jurídico da campanha, enviou ao TSE uma lista com 115 postagens, em diferentes redes sociais e sites que conteriam notícias falsas.

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