Ministro do STF cobrou governo por, após pedido de liminar, ter demorado a prestar contas
Cerco fechado O governo foi pressionado em várias frentes. Na manhã de terça (29), a advogada-geral da União, Grace Mendonça, contou que havia sido cobrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Ordem dada Grace relatou ao Planalto que Moraes solicitara a apresentação dos resultados das ações desencadeadas pela liminar que determinou a desobstrução das rodovias.
Sufoco O ministro do STF havia dado prazo de 24 horas para o governo entregar algum material, mas a Polícia Rodoviária Federal não havia nem sequer enviado os dados brutos à AGU. “Levo ainda hoje, pessoalmente, ao seu gabinete”, disse Jungmann a Grace. À noite, a primeira leva de notificações foi enviada ao Supremo. No dia seguinte, Moraes decidiu aplicar multa de R$ 141 milhões a 96 empresas de transportes que desrespeitaram sua ordem para liberar estradas.
De grão em grão A AGU enviou nova lista de empresas que infringiram a ordem do STF na quarta (30). Há projeção que apontam que, ao final de todo o processo, as sanções possam somar R$ 1 bilhão.
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