Pedido de impedimento de Gilmar Mendes eleva tensão no STF e joga pressão sobre Cármen Lúcia

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Pior fica O pedido de impedimento do ministro Gilmar Mendes, do STF, no caso Eike Batista, feito por Rodrigo Janot, ampliou o clima de tensão no Supremo, já agudo desde a semana passada, quando a segunda turma decidiu, por maioria, soltar presos provisórios da Lava Jato.

Nem viu Mendes estava dando aula quando o pedido de Janot veio a público. Ainda assim, auxiliares do ministro começaram a levantar todos os casos em que o escritório da mulher dele atuou pelo grupo de Eike. Não há caso na área penal.

A céu aberto Com a ofensiva de Janot sobre Gilmar, a pressão recai sobre a presidente da corte, Cármen Lúcia. Ela pode decidir a questão sozinha ou encaminhar o caso ao plenário.

Olhai além A defesa do ex-presidente Lula não acredita que será acatado o pedido de adiamento do depoimento do petista a Sergio Moro, mas apresentou o pleito na segunda instância para causar constrangimento ao juiz e forçar a tese de que há cerceamento de defesa.

Na planície Caso seja mantida a proibição aos acampamentos pró-Lula em Curitiba, a militância trabalha um plano B. Petistas negociam usar um terreno próximo à rodoviária da capital para instalar palco para ato político e armar barracas.

No planalto Os integrantes da executiva nacional do PT que vão acompanhar o depoimento ficarão hospedados no hotel Pestana, em Curitiba, cuja diária está orçada em R$ 345 para esta terça (9).

Debate ampliado O ministro do TSE Herman Benjamin marcou encontro com corregedores eleitorais de todo o país para discutir a reforma política. Mais de 20 devem comparecer às reuniões que acontecem nesta terça (9) e na quarta (10).

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