Campanha de Russomanno esperava queda, mas se surpreende com tamanho do tombo

Painel

Eu sabia Sondagens do PRB já indicavam queda de Celso Russomanno, mas não de forma tão expressiva quanto o recuo medido pelo Datafolha — que o colocou com 26% ante 31% na pesquisa anterior.

Falou demais Para Marcelo Squassoni, coordenador da campanha, Russomanno “só deve ter caído uns dois pontos” — a diferença seria explicada pela margem de erro. Segundo ele, o deputado caiu possivelmente devido às declarações sobre o Uber.

Essa eu passo O promotor da Justiça Eleitoral, José Carlos Bonilha, não endossou os argumentos de Paulo Fiorilo, presidente do PT paulistano, para impugnar a candidatura de João Doria (PSDB).

Cadê? No despacho, ele diz que não se demonstrou o “não afastamento” de Doria de suas atividades empresariais, um dos motivos da contestação petista. E que pertencer a grupos “pujantes” não basta para torná-lo inelegível.

No Lucro O PSD vem faturando — literalmente — com a parceria com o PMDB em SP. O partido já recebeu R$ 67 mil do aluguel que cobra pelo espaço onde funciona o comitê da chapa Marta-Matarazzo.

Deixe-me ir O secretário de comércio exterior, Daniel Godinho, está de saída do governo. Aceitou convite para trabalhar num órgão internacional. Abrão Neto ocupará o cargo interinamente no Mdic.

Visita à Folha O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante do Exército, visitou nesta sexta (9) a Folha. Estava acompanhado do general Mauro Cesar Lourena Cid, comandante militar do Sudeste, e dos generais de divisão Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, chefe do gabinete do comandante do Exército, e Otavio Santana do Rêgo Barros, chefe do centro de comunicação.


TIROTEIO

Maia, que se diz neutro, agora afirma que o regimento tem ‘brechas’ que podem favorecer Cunha. Nem o STF nem a CCJ as viram.

DO DEPUTADO CHICO ALENCAR (PSOL-RJ) sobre Rodrigo Maia dizer que há “lacunas” que podem ser usadas por Eduardo Cunha contra sua cassação.


CONTRAPONTO

A praça é nossa

No plenário do Senado, em meio à discussão sobre as medidas provisórias que reestruturaram a administração federal e criaram o programa de concessões de Michel Temer, o debate entre Lindbergh Farias (PT-RJ) e Omar Aziz (PSD-AM) descambou para a reação da Polícia Militar às manifestações em São Paulo.

Líder do governo no Congresso, Rose de Freitas (PMDB-ES) pediu a palavra e se dirigiu até o microfone para pedir que os colegas senadores não fizessem discussões “fora do tema”.

Um senador do PT não perdeu a deixa e emendou:

— “Fora, Temer”? Boa ideia, Rose!