Déjà-vu? Acendeu o sinal amarelo na equipe de Celso Russomanno (PRB) após ele fazer comentários sobre a ilegalidade do Uber. Para aliados da campanha, a declaração pode reverberar de forma semelhante à do bilhete único, que o prejudicou em 2012.

De vidro Aliados de João Doria (PSDB) comemoram os sinais de avanço de sua candidatura, mas admitem que a imagem do empresário junto ao eleitorado ainda é frágil.

O maior vilão “A ideia de que ele é trabalhador e bem-sucedido está emplacando. Mas João pode ser atacado e o tempo será curto para reverter danos à imagem”, diz um aliado.

Ele não é bobo O barbudo que durante o impeachment se colocava atrás de repórteres de TV para protestar entrou na política. Quer ser vereador de Santa Maria (RS) pelo PT. Disputa como “Luiz Henrique, Barbudinho”.

Me dê motivo Apesar de não ser seu objetivo, o MEC (Ministério da Educação) vai acrescentar ingrediente extra nas campanhas municipais: divulga o Ideb, que mede a qualidade do ensino público nas cidades, até 15 de setembro, auge da corrida eleitoral.

TIROTEIO

Um governo que, no primeiro dia como efetivo, anuncia que não cumprirá acordo só pode ter o mesmo destino que o da Dilma.
DE PAULINHO DA FORÇA (SD-SP), sobre Geddel Vieira Lima dizer que não recriará o Ministério do Desenvolvimento Agrário, prometido ao Solidariedade.

CONTRAPONTO

Era tarde da noite. O interrogatório de Dilma Rousseff acabara de terminar no Senado. Após conduzir a então presidente até a saída do Congresso, Kátia Abreu (PMDB-TO) deu de cara com Romero Jucá (PMDB-RR), artífice do impeachment. A senadora estava pelas tampas com o colega de partido. Horas antes, ele havia dito que, por apoiar a petista, ela mais parecia uma líder do MST.
— Prefiro ser chefe do MST a ser chefe de quadrilha — provocou a senadora.
— Pelo menos eu não mudei de lado — rebateu Jucá.
— E você já teve lado alguma vez na sua vida? O seu lado é o poder — disparou a correligionária.

Leia mais notas aqui.