TSE deve dizer a tribunais que doação irregular não torna condenado necessariamente inelegível
Pratos limpos O TSE deve aprovar nesta semana uma orientação extra aos tribunais regionais eleitorais. Quer deixar claro que a condenação por doação irregular não torna o condenado inelegível. Tudo dependerá da gravidade do ato.
Veja bem O TSE, portanto, reforçará o entendimento de que as doações só serão ilegais se configurarem abuso de poder econômico. O esclarecimento da corte beneficia Michel Temer, condenado por doar além do teto — R$ 16 mil acima do limite .
Nas redes Pesquisa do Estudo Geral de Meios, da Ipsos, mostrou que 77% reconhecem o poder da TV. O percentual, porém, é quase igual aos que citaram a internet: 76%. O investimento na campanha online deve ser incrementado nesta eleição.
Me tira daqui José Dirceu pediu para ser transferido. Não quer mais dividir cela com Luiz Argolo. O petista diz, segundo relatos, que os pen drives encontrados na prisão eram do ex-deputado, não seus. Como ninguém assumiu, ambos ficaram três semanas sem visitas.
Nem me dá bola Luiz Argolo passa a maior parte de seu tempo ou rezando ou assistindo a cultos evangélicos — outra razão que o afasta de José Dirceu, dizem pessoas que estiveram com ele.
Ajuda compulsória Na tentativa de aumentar a arrecadação, o governo do Ceará decidiu jogar a obrigação da emissão de cupom fiscal para as operadoras de cartões de crédito. Elas virarão, assim, “contribuintes solidárias”.
Aqui se paga A medida, sugerida pelo governo de Camilo Santana (PT), já foi aprovada na Assembleia Legislativa. Se não imprimirem a nota, recolhendo ao ICMS, as empresas ficarão sujeitas a pagar multa mais o valor do tributo sonegado.
TIROTEIO
Candidato ‘júnior’ é assim: mostra que não conhece a cidade, fala bobagem, volta atrás, e os auxiliares têm de pedir pra fechar a boca.
DE PAULO FIORILO, presidente municipal do PT, sobre João Dória Júnior dizer que acabaria com a secretaria de Pessoa com Deficiência e, depois, recuar.
CONTRAPONTO
Pedro Parente, presidente da Petrobras, assumiu a estatal tendo de enfrentar a fúria do corporativismo dos sindicalistas. Certo dia, uma de suas diretoras enviou, pelo celular, foto estampada em jornais retratando uma manifestação contra o chefe.
Na imagem, um clássico dos protestos no Brasil: um caixão simbolizava o seu falecimento.
— Eis o seu primeiro enterro — dizia a diretora da petroleira na mensagem de texto.
Parente não perdeu a piada:
— Espero que não seja o meu último — respondeu o executivo.
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