Dias antes de assumir secretaria de Alckmin, líder do PHS negou convite ao Ministério Público

Painel

Palavra de honra Quatro dias antes de tomar posse como secretário de Turismo de Geraldo Alckmin, Laércio Benko (PHS) negou ao Ministério Público que fora convidado para o posto. Disse que, “infelizmente”, jamais falara com o tucano sobre cargos.

Pode, Arnaldo? A Promotoria investiga se há ligação entre nomeações no governo e o apoio de partidos a João Doria (PSDB), candidato de Alckmin à Prefeitura de SP. O Palácio dos Bandeirantes diz que as escolhas obedecem a critérios técnicos.

Meu amigo Charlie Dilma cuspiu marimbondos na quinta-feira (11) após Fernando Haddad dizer que o termo golpe talvez seja um pouco forte. “Ela está tão feliz que, se morasse em São Paulo, declararia voto na Erundina”, alfinetou um petista.

Bug do milênio O Ministério do Desenvolvimento Social precisou recorrer aos computadores do Ministério da Transparência — a antiga CGU — para conseguir algo que deveria ser simples: cruzar os vários bancos de dados do governo federal.

Estilo Pense Bem A pasta, encarregada de encontrar fraudes em benefícios sociais, não tinha máquinas com capacidade para o trabalho.

Vigilância sanitária O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) apareceu dois dias seguidos na Câmara trajando um chamativo terno de lona amarelado. Ao se deparar com o colega repetindo a roupa, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) foi logo provocando: “Não tomou banho, né?”.


TIROTEIO

Aviso aos que acham que o gênero define a competência e que só os homens trabalham muito: a Idade Média já terminou.

DE MARLENE CAMPOS MACHADO, vice na chapa de Russomanno, reagindo à fala de Ricardo Barros (Saúde) para quem os homens trabalham mais.


CONTRAPONTO

O próximo, por favor

Na longa sessão de pronúncia de Dilma Rousseff, os senadores dispunham de dez minutos para discursar contra ou a favor do impeachment. Quase doze horas depois do início, Magno Malta (PR-ES) subiu à tribuna. Quando se aproximava do limite do tempo, anunciou:

— Não pude fazer um minuto de silêncio pelo sepultamento do PT. Mas vou fazer 30 segundos de silêncio — disse, solene, colocando-se em posição de respeito.

Ricardo Lewandowski, que presidia a sessão, fez que não ouviu e emendou sem dar espaço à “homenagem”:

— Agradeço ao senador Magno Malta. Convido a senadora Lídice da Mata para fazer uso da palavra…

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