Data para votar cassação de Cunha na Câmara gera impasse no Planalto

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De foice A data em que a cassação de Eduardo Cunha será votada divide o governo e gera um impasse entre conselheiros de Michel Temer. Articulador político do Planalto, Geddel Vieira Lima (Governo) defende nos bastidores que a decisão fique para depois do impeachment de Dilma Rousseff. Na outra ponta, Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Investimentos) preferem evitar a todo custo um movimento que deixe a digital do governo no desfecho político do ex-presidente da Câmara.

Tô nem aí Questionado, Geddel afirmou que a votação que definirá a cassação ou não do deputado é “assunto interno da Câmara”. “Ponto.”

Vamos trabalhar Os aliados mais próximos do ex-presidente na Casa atuam para evitar a votação logo no retorno do recesso. Dizem que misturar a decisão sobre Cunha com as votações de matérias econômicas pode trazer instabilidade para o governo.

Dos dois lados A oposição e alguns partidos da base prometem insistir na reunião de segunda para que Rodrigo Maia marque a votação já no dia 9. Ele tem dito que não abrirá a sessão com menos de 350 deputados — são necessários 257 votos para cassar Cunha.

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Guloso Uma mudança de procedimento chamou a atenção dos líderes partidários: Maia convocou a primeira reunião do segundo semestre para o restaurante da Câmara. Por via das dúvidas, já tem deputado reservando R$ 50 para pagar o buffet.

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