Com troca na Segurança, Alckmin tenta dar mais energia a ações da pasta
Faca na caveira Ao nomear Alexandre de Moraes para a Secretaria de Segurança Pública, Geraldo Alckmin quer imprimir mais energia às ações da pasta. A avaliação do Bandeirantes é que Fernando Grella cumpriu bem um papel institucional de reorganizar a área após a ruidosa saída de Ferreira Pinto, mas agora seria necessário alguém com perfil mais dinâmico. O governador espera que o novo auxiliar comande operações de combate ao crime organizado e enfrente o corporativismo das polícias.
Pimenta no… Curiosamente, pesou a favor da escolha de Moraes ele ser desafeto histórico de Saulo de Castro. A lógica é ter um contraponto aos superpoderes do titular da pasta de Governo.
… chuchu Auxiliares do tucano lembram que Castro e Moraes se indispuseram quando o futuro secretário de Segurança determinou demissão em massa na Febem, em 2005. Os dois já dirigiram a atual Fundação Casa.
Nem aí Apesar de filiado ao PMDB, Moraes não tem relações com a sigla. Caciques peemedebistas souberam da nomeação pela imprensa.
Panorama 1 Oposicionistas que estiveram nesta semana com Joaquim Levy dizem que ele alertou que há espaço limitado na economia brasileira para aumento de tributos, e que onerar ainda mais os empresários é um risco.
Panorama 2 O futuro ministro da Fazenda apontou que um de seus desafios será ampliar a hoje reduzida taxa de investimentos no Brasil.
Tem pra hoje A presidente Dilma Rousseff apresentou ao PMDB a proposta das seis pastas que pretende dar à sigla: Minas e Energia, Agricultura, Previdência, Portos, Aviação Civil e Turismo.
Éramos seis “Agora é com Michel Temer”, diz um ministro palaciano, sobre os nomes para cada vaga. Eliseu Padilha já estuda legislação e estrutura portuárias.
Freio A oposição estava decidida a citar Dilma Rousseff nominalmente na CPI da Petrobras como responsável por prejuízos na compra da refinaria de Pasadena, mas recuou na última hora.
Campo minado Surgiram também dúvidas sobre a responsabilização civil do Conselho de Administração da estatal, do qual faziam parte o empresário Jorge Gerdau e o presidente do Grupo Abril, Fábio Barbosa.
Escala Richter Auxiliares relatam que a reação de Dilma às declarações do deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI, contra a presidente da Petrobras, Graça Foster, foi a mais colérica vista desde a campanha.
Barreira O governo pediu à base que combata com vigor o projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento e o que altera demarcação de terras indígenas, que avançaram no Congresso.
Peneira Apesar do apoio declarado à candidatura de Julio Delgado (PSB-MG) à presidência da Câmara, dirigentes do PSDB computam ao menos seis votos em Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Sem papas… Procurador-geral de São Paulo, Elival da Silva Ramos disparou contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, em sessão do conselho superior da Procuradoria no Estado.
… na língua Disse que Barroso, quando era procurador do Rio de Janeiro, “pouco trabalhava na advocacia pública” e “pediu exoneração porque ficou constrangido por ganhar sem trabalhar”.
Visita à Folha Simão Jatene, governador do Pará, visitou ontem a Folha. Estava com Daniel Nardini Tavares, secretário de Comunicação.
TIROTEIO
O PSDB passou a eleição toda dizendo que a gente devia ir para Cuba, e agora vai ter de conviver com a abertura. Deve estar em crise.
DO DEPUTADO VICENTINHO (PT-SP), líder da bancada na Câmara, sobre o anúncio de Estados Unidos e Cuba de que vão reatar as relações após 53 anos.
CONTRAPONTO
Veloz e furioso
Ao presidir a última sessão do Congresso Nacional de 2014, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) tentou acelerar as votações pata aprovar a Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano seguinte e projetos de interesse de colegas parlamentares. Os tempos de discussão dos textos foram reduzidos e muitas votações foram simbólicas.
O deputado Esperidião Amin (PP-SC) pediu a palavra e brincou com o senador:
–Se o sr. receber uma multa por excesso de velocidade, fique tranquilo que nós faremos uma vaquinha para ajudá-lo a pagar. Para nós, a velocidade está boa!