Programa de governo de Alckmin abordará reforço da segurança hídrica

Paulo Gama

O programa que Geraldo Alckmin (PSDB) entregará à Justiça Eleitoral para registrar sua candidatura à reeleição no governo paulista abordará a necessidade de reforçar a segurança hídrica do Estado e agilizar obras para isso.

Um exemplo dado pelo texto é em relação à PPP do Sistema São Lourenço, que pretende até 2018 ampliar o fornecimento de água à Grande São Paulo.

Em 2014, a região vive a maior crise hídrica dos últimos 80 anos. A redução no nível de água nos reservatórios obrigou o governo a adotar medidas emergenciais para evitar racionamento. O tema vem sendo usado por adversários para criticar sua gestão.

Em 2010, quando foi eleito, Alckmin entregou um programa de governo que mal abordava o abastecimento de água no Estado. Falava apenas em “ampliar as ações de aumento da eficiência e redução de perdas de água, e incrementar os programas de uso racional da água”.

Outra das propostas principais do tucano será racionalizar e informatizar o atendimento em serviços na área da saúde. Usará o Poupatempo como modelo a ser expandido.

Neste ano, houve também a preocupação de fazer um documento mais robusto que o da última eleição. Há quatro anos, o tucano entregou ao tribunal eleitoral dez páginas com tópicos de propostas, precedidos por uma carta de apresentação.

Embora ainda se trate de diretrizes gerais, o documento deste ano terá cerca de 50 páginas. Além das propostas, haverá textos introdutórios a tópicos como desenvolvimento humano, segurança ou desenvolvimento sustentável. A redação foi coordenada pelo deputado Emanuel Fernandes (PSDB-SP), ex-secretário de Planejamento do governo paulista.