Fux quer auditar gastos de campanha antes de prazo da prestação de contas
Ao meu sinal O novo presidente do TSE, Luiz Fux, vai mudar a análise dos dados de arrecadação e gastos das campanhas deste ano. O ministro quer requisitar explicações e auditar documentos mesmo fora dos prazos para entrega das prestações de contas parcial e final dos candidatos. Ele vem chamando a nova metodologia de “ação preventiva”. Para isso, pediu aos integrantes do TCU que indiquem uma comissão de auditores para auxiliar os quadros do Tribunal Superior Eleitoral na tarefa.
Preto no branco Fux falou sobre a parceria em um café com os ministros do TCU. No encontro, disse também que quer a ajuda da corte de contas para fazer um pente-fino em editais de licitação do TSE antes de eles ganharem as ruas.
Filme queimado Fux cruzou com integrantes da Ajufe, a entidade que representa juízes federais e que ameaça entrar em greve contra o fim do auxílio-moradia, nesta quarta (28). Deixou claro que reprova a paralisação.
Vinde a mim O novo diretor-geral da PF, Rogério Galloro, convocou todos os superintendentes do órgão a irem a Brasília para uma reunião logo após sua posse, prevista para sexta (2).
Rei posto Após perder a chefia da PF, Fernando Segovia suspendeu as posses de dois superintendentes nomeados por ele: os de Goiás e Piauí. Ambos assumiriam os cargos nos próximos dias.
Estava escrito A escolha de Galloro para o comando da PF fez os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer terem ao menos uma coisa em comum. Na administração da petista, o delegado agora nomeado pelo emedebista era visto como o sucessor natural de Leandro Daiello.
Tu o dizes A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai reforçar o pedido para ter acesso a provas sigilosas sobre o ex-procurador Marcello Miller que estão no STF. Argumenta que, agora, a própria PGR atribuiu o crime de corrupção ao outrora servidor público.
Aqui não fico Após abandonar a disputa das prévias contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), acena na direção do Podemos. A sigla vai lançar Álvaro Dias (PR) ao Planalto.
Escolhido a dedo Dias começou a preocupar aliados de Alckmin. Ele conquistou espaço em um eleitorado que sempre foi caro ao PSDB, o da região Sul.
Por que não eu? O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) pediu que os ministros da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, e da Segurança, Raul Jungmann, recebam a bancada paraibana. Quer saber se só o Rio receberá socorro federal.
Tipo exportação Os parlamentares da Paraíba vão indagar o governo sobre projetos para o restante do país. Eles pretendem lembrar que, na época da implantação das UPPs, houve migração de criminosos para o Nordeste.
Tempo voa Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara e pré-candidato ao Planalto, almoça nesta semana com Aldo Rebelo (PSB-SP). Atua para que o ex-ministro se filie ao Solidariedade e assuma a vice em sua eventual chapa.
Visitas à Folha Os professores Carlos Moreno, diretor de Estatísticas do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), e Fábio Bravin, coordenador-geral de Controle de Qualidade e de Tratamento da Informação, visitaram a Folha nesta quarta (28), onde foram recebidos em almoço. Estavam acompanhados de Alexandre Retamal Barbosa, assessor de imprensa.
José Manuel Diogo, diretor de negócios internacionais da Global Media Group, e Paula Rocha, gerente da empresa para o Brasil, visitaram a Folha nesta quarta-feira (28).
TIROTEIO
A decisão de trocar o comando da PF é acertada, em tempo e momento adequados. Demonstra a autoridade do ministro.
DO EX-MINISTRO DA DEFESA NELSON JOBIM, sobre Raul Jungmann, do Ministério da Segurança, ter demitido Fernando Segovia da Polícia Federal.
CONTRAPONTO
Cosmética pura
Em discurso no plenário, na terça (27), o senador Otto Alencar (PSD-BA) criticou a criação do Ministério da Segurança Pública e a intervenção federal no Rio. Recebeu o endosso de Lindbergh Farias (PT-RJ).
— Queria só dizer que o instituto da intervenção era para ter sido feito de forma completa. A intervenção tinha que ter afastado o governador Pezão! — disse o parlamentar petista.
O baiano retomou a palavra para fazer o arremate:
— Foi uma intervenção meia-boca… Na Bahia, esse tipo de ação se chamaria intervenção água de cheiro: não resolve nada!