No dia em que Joesley gravou Temer, Miller disse ter trabalhado para a JBS
Tempo integral No dia em que Joesley Batista gravou Michel Temer no Palácio do Jaburu –7 de março de 2017–, Marcello Miller informou ter trabalhado 16 horas para a JBS. O dado consta em e-mail enviado pelo ex-procurador a Esther Flesch, a advogada que o levou para o escritório Trench Rossi Watanabe.
Coisas do destino Na comunicação interna, Miller, que ainda estava formalmente na PGR, disse ter ficado por conta do caso das 7h da manhã às 23h. No mesmo dia, Joesley ligou o gravador dentro do carro, a caminho da residência oficial de Temer, às 22h31.
Minuto a minuto O áudio da polêmica conversa do empresário com Temer tem 38 minutos e 56 segundos. Termina, portanto, pouco depois do horário em que Miller afirma ter concluído seus serviços. O ex-procurador sempre negou ter orientado Joesley a gravar autoridades.
Chapa quente O cronograma da delação voltou a ganhar atenções agora que a defesa do dono da JBS subiu o tom contra Miller e alegou que ele induziu o empresário a erro ao supostamente apresentar-se como alguém que já estava fora da PGR.
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