Secretário de Fazenda de Doria identifica rombo de R$7,5 bilhões e pede mais corte de gastos
Operação tapa-buraco Na última reunião do secretariado de João Doria, sábado (17), Caio Megale (Fazenda) expôs um diagnóstico das contas da Prefeitura de São Paulo e avisou que será preciso apertar o garrote nos gastos. O economista afirmou que faltam R$ 7,5 bilhões no caixa para cobrir os custos previstos no Orçamento fechado ano passado. Disse que o rombo existe porque as despesas foram subdimensionadas, e as receitas, superestimadas. “Vamos ter de cortar e controlar ainda mais”, concluiu.
Até aqui de mágoa Megale explicou ainda que está pesado colocar em dia despesas que foram adiadas pela gestão anterior. Ana Carla Costa, presidente do Conselho de Gestão da Fazenda brincou que um lenço seria pouco para as lágrimas dos colegas. “Melhor um lençol.”
Ovelha Dolly Prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando clonou medidas adotadas por Doria em São Paulo. A exemplo do paulistano, baixou lei para punir pichadores. Ele ampliou o valor da multa: R$ 6.000 para quem for pego desenhando em muro comum e R$ 16 mil para quem for flagrado agindo em equipamento público.
Antes tarde… A Odebrecht comemorou internamente trecho da carta enviada por Rodrigo Janot a procuradores, logo após ele apresentar sua nova lista de pedidos de inquérito ao Supremo. Auxiliares da empreiteira ressaltam que, no texto, o PGR admite que as tratativas para a delação começaram em fevereiro de 2016.
Não foi ela Representantes da empresa se ressentem da versão de que a Odebrecht foi obrigada a delatar após a Lava Jato prender, em março do ano passado, a secretária Maria Lúcia Tavares. Foi ela quem revelou o chamado Setor de Operações Estruturadas, cuja função principal era distribuir propinas.
Menos um Orlando Martello, integrante da força-tarefa de Curitiba, sairá da Lava Jato. Ele foi um dos principais atores na negociação do acordo de leniência firmado com a Odebrecht. Pediu deslocamento por motivos pessoais.
Só falta ele A MP passa pelos últimos ajustes na Casa Civil, que espera um “ok” do presidente Michel Temer para anunciá-la.
No embalo Senadores e deputados de Minas e do Pará pretendem se unir para pressionar o governo a editar uma segunda medida provisória, só sobre a questão dos royalties da mineração nos dois Estados. O primeiro encontro entre as bancadas está marcado para quarta (23).
Em casa Antes de subir no palanque armado pelo PT no trecho da transposição do rio São Francisco em Monteiro (PB), o ex-presidente Lula recebeu alguns primos nos bastidores do evento.
Refresco No palco, Dilma Rousseff assumiu a tarefa de monitorar o petista. “Agora ele precisa beber água”, dizia de tempos em tempos. Em seguida, cutucava Lula e passava uma garrafinha.
Padrão Moreira Franco (Secretaria-geral da Presidência) passou a usar o próprio caso como exemplo da tese de que o governo não vai parar por causa da Lava Jato. “A orientação é que se trate essa questão judicialmente. É o que vou fazer. Já até contratei advogado.”Antonio Sérgio Pitombo foi o escolhido.
Faltam leitos Levantamento que será divulgado pelo Conselho Federal de Medicina diz que São Paulo é o Estado que mais perdeu leitos psiquiátricos nos últimos 11 anos e questiona a política para diminuir internações estimulada pelo Ministério da Saúde no período.