A uma semana da eleição e com Haddad estagnado, Lula decide gravar para programa de TV do aliado

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Cartada final A uma semana da eleição, Lula decidiu intensificar sua presença na campanha do prefeito Fernando Haddad. Para tentar alavancar a candidatura do petista, estagnado nas pesquisas, e levá-lo ao segundo turno em São Paulo, o ex-presidente vai gravar para os programas de TV do afilhado. Nos filmes, Lula vai insistir no discurso de nacionalização da disputa municipal, relacionando os adversários do prefeito ao governo Michel Temer e ao impeachment de Dilma Rousseff.

O combo Em reunião com a coordenação da campanha nesta sexta (23), Lula disse que é preciso deixar claro “de que lado o prefeito está” e voltou a afirmar que “Doria, Russomanno e Marta representam os que votaram pela queda de Dilma Rousseff”.

Com quem andas Um dos trechos do debate desta sexta-feira que mais chamaram a atenção de eleitores das classes C e D monitorados pelo PT foi a pergunta sobre Marta esconder sua aliança com Gilberto Kassab (PSD).

Te direi quem és “Kassab? Ela está com Kassab?”, reagiram os nove integrantes do grupo. O PT deve, agora, explorar a associação da peemedebista com o ex-prefeito para tentar desidratar a rival.

União nacional Parte do grupo também não sabia que Marta e Michel Temer são filiados ao mesmo partido.

Efeito pupilo Com a liderança de João Doria (PSDB) em São Paulo, o Palácio dos Bandeirantes começou a ser assediado por marqueteiros dispostos a trabalhar pela candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência em 2018.

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‌‌Caravana Pouco antes do debate, Roque, que é diretor de auditório de Silvio Santos há mais de 50 anos, foi ao camarim de Doria. Posou para fotos e até gravou um vídeo de apoio à candidatura tucana.

Pinga ni mim A menos de dez dias da eleição, os deputados do PMDB finalmente começaram a receber a cota do fundo partidário a que ganharam direito para bancar candidatos aliados.

Virou moda Setores da PF e do Ministério Público não gostaram da decisão do juiz Sergio Moro de voltar atrás na prisão de Guido Mantega. Acham que ele atendeu a pressões da opinião pública e errou, dando a impressão que estava reavaliando o mérito da decisão.

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