Ministério Público apura nomeação de Alckmin em troca de apoio a Doria; SP diz que critério é técnico

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À espreita O Ministério Público Eleitoral reúne elementos para propor uma ação contra a candidatura de João Doria (PSDB) a prefeito de São Paulo sob suspeita de abuso de poder político. A Promotoria investiga se há relação entre a nomeação de um filiado ao PP para a Secretaria de Meio Ambiente do tucano Geraldo Alckmin e o apoio do partido a Doria. “Práticas não se tornam lícitas com o passar do tempo apenas por terem ocorrido reiteradamente”, diz o promotor José Carlos Bonilha.

Viajou A campanha de Doria diz que não há “fundamento jurídico” na ação. O governo Alckmin, que não há relação entre a administração pública e a “lógica eleitoral” e que a escolha de secretários segue “critérios técnicos”.

“Não existe qualquer relação entre a administração pública e a lógica eleitoral. A escolha de secretários — filiados ou não a partidos, participantes ou não de entidades de classe ou demais organizações da sociedade civil — obedece única e exclusivamente a critérios técnicos voltados ao interesse público”, diz a íntegra da nota do Palácio dos Bandeirantes.

Só para espezinhar O PTN é a quarta sigla nanica que Doria consegue tirar da chapa de Celso Russomanno (PRB). Um dirigente tucano explica assim a importância do partido para a coligação do PSDB: “Tirá-lo dos rivais”.

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Hein? Vice de Marta Suplicy, Andrea Matarazzo, do PSD, deixou o PSDB porque “não era mais o partido em que queria ficar”. Questionado se voltaria, titubeou: “Se essas pessoas saírem… Mudei de partido, não de amigos”. E concluiu: “Página virada”.

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